Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.
Grupo terrorista libertou este sábado cinco dos seis reféns, que se encontravam em cativeiro há já 504 dias. Um deles é Omer Shem Tov, um luso-israelita de 22 anos.
O último refém foi libertado na Cidade de Gaza e não teve direito a uma cerimónia pública. Até ao momento não são conhecidas as motivações que levaram a esta decisão de última hora.
O luso-franco-israelita Ofer Kalderon foi libertado com Keith Siegel e Yarden Bibas, conhecido por ter sido levado com a sua mulher e os seus dois filhos, um deles na altura tinha apenas oito meses.
Idan Shtivi tinha sido raptado no festival de música Nova durante o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas.
Noventa e sete reféns ainda estão dentro de Gaza, 34 foram dados como mortos, e 154 foram libertados. Os israelitas continuam a manifestar-se pedindo que todos os reféns sejam trazidos para casa.
Segundo Paulo Rangel, havia três cidadãos nacionais entre os reféns, um dos quais soube-se recentemente que estava morto.
O título induz ao erro: "Presidente lamenta falecimento de português em Gaza". Não se desconfia do lamento de Marcelo Rebelo de Sousa, mas a acção ou efeito de falecer é que fica totalmente desenquadrada.
As famílias de Tsachi Idan, Idan Shtivi e Eli Sharaby, três portugueses que continuam reféns do Hamas estão em Portugal para “pedir ao governo português que tome responsabilidade pelos seus cidadãos”.
O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU aproveitou a pausa humanitária para limpar 400 toneladas de lixo acumulado há semanas nos abrigos.
Alma, 13 anos, e Noam Or, 17, foram raptadas com o pai depois de o Hamas ter entrado em Israel em 7 de outubro. A mãe das jovens foi morta nesse mesmo dia.
Foram libertados na sexta-feira 13 reféns israelitas, entre eles uma luso-israelita de 72 anos, bem como 10 tailandeses e um filipino.
Luso-israelita de 70 anos está entre os reféns libertados. Em troca, Israel teve de libertar 39 palestinianos.
Ahmed Ashour, o pai, encontrou a pequena Nour no aeroporto depois da sua mulher e os outros dois filhos terem sido mortos durante os bombardeamentos israelitas.
Dorin Atias, de 22 anos, foi morta num kibbutz onde procurava refúgio após o Hamas ter começado a atacar o festival Supernova. Não sabia que os militantes tinham também alcançado a comunidade.
Outro jovem de nacionalidade portuguesa e israelita encontra-se hospitalizado em Jerusalém.
