Sábado – Pense por si

Da língua ao fado - as 21 ideias (e palavras) que definem o que é ser português

Nove séculos, 10 milhões de pessoas: o que nos distingue? Os leitores ditaram a ordem, numa votação online no site da SÁBADO. Ganhou a língua portuguesa (“a minha pátria”, para Pessoa), seguida pelo 25 de Abril, mas houve espaço para a saudade, o vinho e o bacalhau ou a trilogia Fátima, futebol e fado. Sabemos ver-nos ao espelho? Retrato em 21 imagens, uma por cada ano da SÁBADO.

Lucília Galha

O padre que salva famílias da máfia

Luigi Ciotti não é um clérigo vulgar: não usa a gola branca, prefere trabalhar na rua do que numa paróquia e já resgatou 50 mulheres da organização criminosa. Pela sua obra, conseguiu o apoio do Vaticano.

caderno de significados

Inimigos do povo

A casta cai em cima dos escrutinadores judiciais e André Ventura coloca os jornalistas no pau do estendal. A ideia de lhes chamar “inimigos do povo” não é apenas uma idiotice. São palavras criminosas que visam a censura e a estigmatização pública do jornalismo e dos jornalistas, como se vê em cada noite eleitoral.

A mitologia dos cravos

O 25 de Abril foi uma revolução generosa, aquela que permitiu ao mesmo tempo a libertação de vários povos, não só do povo português mas também, e sobretudo, dos outros, aqueles que passaram a ser autónomos e a fazerem-se reconhecer como donos dos seus próprios países.

Ana Taborda

O pintor Moita Macedo, visto pelo filho Paulo

Começou por pintar na sala da sua casa, em Queluz, mas também nos escritórios da Siderurgia Nacional, onde conheceu António Champalimaud. Católico e comunista, dizia poemas de improviso, desenhava obsessivamente, conviveu com Almada Negreiros e Júlio Pomar.

Cuidados intensivos

A imaginação do desastre

O verdadeiro teste às nossas convicções acontece quando somos confrontados com aquilo de que não gostamos. Os cartazes que se empunharam nos anos da troika foram igualmente estúpidos e boçais. E foram igualmente uma expressão de liberdade que nunca me passaria pela cabeça condenar.

Margarida Davim

Lula veio avisar para a "consequência trágica de demagogos"

O Presidente do Brasil veio ao Parlamento falar de paz, condenar a invasão da Ucrânia e avisar os portugueses para os riscos da "ditadura do algoritmo" e para as consequências da extrema-direita no poder, lembrando as mortes causadas durante a pandemia por "negacionistas demagogos".

Cuidados intensivos

Vem aí o fascismo

Sempre que a “extrema-direita” ganha uma eleição (fascismo, extrema-direita, direita radical: tudo isto é a mesma coisa para eles), o primeiro propósito dos figurantes é sinalizar a sua virtude. Fazer o trabalho de casa, pelo qual imagino que sejam pagos, é coisa que não lhes passa pela cabeça.

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