O anticomunismo dos outros
Cenas de mau-gosto como equiparar fascismo e comunismo, sistemas ditatoriais aspirando a dominação totalitária, «não se faziam em jantares de esquerda»
Cenas de mau-gosto como equiparar fascismo e comunismo, sistemas ditatoriais aspirando a dominação totalitária, «não se faziam em jantares de esquerda»
Segundo João Soares, Augusto Santos Silva é "o mais histriónico e visível expoente" dessa campanha contra Seguro, feita "abaixo dos níveis mínimos de civilidade, dignidade e solidariedade".
Rua do Benformoso, a desembocar no soberbo 1908 Lisboa Hotel, para quem vem de sul, ou na Rua da Mouraria, outrora marco do fado lisboeta, se chegarmos da direção meridional? Conheço, como as palmas das mãos.
A mulher lésbica de 45 anos assegurou a nomeação como candidata pelo partido de direita radical às eleições legislativas de fevereiro. E já tem o apoio de Elon Musk.
A esquerda desejaria que a carga fiscal garantisse uma política social que diminuísse as desigualdades e que preferencialmente dirigisse os recursos para as pessoas que tem menos rendimentos.
A inconstância do logótipo da República é sintoma de uma crise profunda
O logótipo adotado pelo Governo de António Costa, sem esfera armilar e quinas, gerou várias críticas. Novo primeiro-ministro tinha feito promessa de mudança durante a campanha eleitoral.
A construção do templo Rama na cidade de Ayodhya cumpre uma promessa nacionalista hindu, que ajudou a impulsionar o Partido do Povo Indiano, que defende o reforço da noção de Estado hindu em vez do laico.
Todas as ações relevantes dos órgãos de soberania têm consequências. No caso da Operação Influencer, sucedida, alterada ou frustrada, esses efeitos sentir-se-ão até às eleições legislativas, e depois. Para já, é o novo PREC.
A Turquia moderna, republicana e laica, fez 100 anos. Mas o seu lugar na Europa e no mundo continua envolto em brumas da memória, e palavras presentes pouco tranquilizadoras. Ancara é amiga ou inimiga? E de quem?
Em plenas férias, o Presidente continua a emitir da praia críticas à governação, como quem respira. E nós devemos achar que tudo isto é normal.
Não é só a utilidade da Jornada Mundial da Juventude, ou o seu custo. É todo o processo de decisão pública, que envergonha qualquer democracia laica.
O eleitorado, que ainda não está propriamente a viver na República de Weimar durante a Grande Depressão, prefere não dar para o peditório dos extremos, sobretudo à direita. Há uma memória histórica que, apesar de tudo, permanece – em Espanha e em Portugal.
Prémio Pessoa em 1987, o historiador, católico e de esquerda, morreu aos 90 anos.
A declaração do estado de emergência é inevitável se as autoridades francesas não conseguirem evitar o agravamento e alastramento dos motins e do vandalismo este fim-de-semana. A análise de João Carlos Barradas.
Quando me lembro de uma certa casta nacional que vive da intriga palaciana e dos respectivos heterónimos espalhados pelos megafones mediáticos. Todos eles habitam no computador do assessor de João Galamba, essa metáfora penosa da nossa miséria política nacional.