
Angola no centro da Guerra Fria
O verão de 1975 foi marcado pela fuga dos portugueses, pela luta entre os movimentos independentistas e pela interferência das grandes potências: EUA e URSS.
O verão de 1975 foi marcado pela fuga dos portugueses, pela luta entre os movimentos independentistas e pela interferência das grandes potências: EUA e URSS.
Um empresário agrícola que ofereceu a primeira guitarra a Amália Rodrigues, o militar inglês que perdeu o braço na II Guerra, o parente excêntrico que subia o Chiado de marcha atrás num Rolls-Royce e uma das famílias mais ricas do País. Estes são os descendentes de Arnaldo João.
Fechados num hotel do Algarve, com ligações telefónicas cortadas e vigiados por várias forças de segurança, portugueses e angolanos assinaram um acordo histórico – e falhado.
Vinte anos depois de tomar posse como presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso relata os bastidores da sua escolha, recorda os tempos que passou em Bruxelas e coloca-se de lado na corrida à Presidência da República, que diz ser a maior honra que um português pode ter.
Dois percursos, o mesmo objetivo. Pedro Nuno Santos lançou-se à liderança da JS só com um apoiante: o amigo Jorge Vultos Sequeira, que fez quilómetros ao volante de um Renault Laguna para conquistar apoios, um a um. Carneiro andou num grupo de jovens católicos, tocava acordeão e foi jornalista d'O Independente e autarca-modelo.
João Lourenço já encerrou a campanha e vai participar como chefe de Estado num encontro com mulheres em Luanda. Adalberto Costa Júnior estará presente num grande comício.
O fornecedor de armas a Jonas Savimbi a troco de diamantes e traficante multimilionário está prestes a deixar a penitenciária de Marion, no Illinois, onde cumpre uma pena de 25 anos.
Era conhecido como mágico por tirar dinheiro da cartola para distribuir a amigos e aliados.
Chegou à presidência de Angola como uma solução de transição. Ficou por lá 38 anos e construiu uma forte teia de poder marcada pela corrupção. Cultivou a discrição mas os seus últimos dias de vida foram mediaticamente ruidosos com as fortes acusações das filhas a João Lourenço, atual chefe de Estado.
O presidente angolano morreu aos 79 anos, na sequência de um AVC. Foi o segundo líder africano que esteve mais tempo no poder, durante o qual enriqueceu (e fez enriquecer), ao mesmo tempo que deixou o país na miséria.
Adalberto Costa Júnior jura que é licenciado. Mas o Instituto Superior de Engenharia do Porto confirma à SÁBADO que ele não se formou lá.
Saiba se João Rendeiro fica preso e como foi a vida da ex-mulher de Horácio Roque
Branca, académica reconhecida e muito rica, conheceu a Jamba e teve a confiança de Jonas Savimbi. E escreveu agora as memórias dos tempos em que a então maoísta Fati se tornou guerrilheira da UNITA, arriscou e teve a vida por um fio. Acabou expulsa e nunca quis ver a imagem final do corpo do “Mais Velho”.
João Lourenço conquista lealdades do mesmo modo que José Eduardo dos Santos, mas “não tem estratégia”. À espreita, avisa a investigadora, está uma crise social porque há fome como não se via desde a guerra civil.
Ao longo de 81 anos, Jorge Sampaio deixou-se influenciar pelas mais diversas figuras de Xanana a Martin Luther King. Mas também houve quem não se tivesse rendido aos seus encantos como Santana Lopes, com quem sempre teve uma relação difícil.
Assegurou a segurança de visitantes ilustres, como a Rainha Isabel II, integrou missões de paz das Nações Unidas, esteve perto da morte várias vezes. António Duarte tem muitas memórias de uma vida de aventuras. Algumas ainda o atormentam.