
A ascensão e queda do Bloco
Derivas temáticas, caos interno, eleitorado volátil levaram a resultados surpreendentes (19 deputados) e desastrosos (uma). O BE caminha para o fim?
Derivas temáticas, caos interno, eleitorado volátil levaram a resultados surpreendentes (19 deputados) e desastrosos (uma). O BE caminha para o fim?
Mariana Mortágua tem graça. Afirmou que o BE pretendeu juntar "novas e velhas gerações", convocando "toda a experiência, toda a energia para fazer esta campanha eleitoral".
Esta é a história das escutas do traficante e do bruxo Demba; da denúncia à PGR e do juiz vingativo; dos testemunhos temerosos dos funcionários judiciais e das vigilâncias manhosas da PJ; do cofre, das notícias da Covid e da vozeria criminosa do jornalista. E ainda da briga com o procurador Centeno e do tribunal relapso; das acumulações de Alexandre e de como muitos andaram à procura de Ivo.
No seu último discurso enquanto coordenadora do Bloco de Esquerda, falou das medidas mais marcantes do seu mandato. A palavra mais crítica foi para António Costa, acusando-o de usar as secretas como "joguete" e de alimentar o populismo.
Durante os 10 anos em que Catarina Martins esteve à frente do Bloco de Esquerda, muita coisa mudou. O que fica de um mandato que acabará neste fim de semana na Convenção que deverá eleger Mariana Mortágua como sua sucessora na liderança?
O debate sobre a eutanásia começou em 1995, mas foi em 2021 que o Parlamento aprovou a primeira lei. Desde então, já foram aprovadas quatro versões. A última foi aprovada esta sexta-feira e deverá seguir para Belém depois da Páscoa. Mas o que mudou e que dificuldades pode haver ainda?
Mariana Mortágua é a mais provável sucessora de Catarina Martins, que anunciou a esperada saída num momento que apanhou muitos de surpresa. Críticos lamentam debate em torno de nomes e reclamam renovação no Parlamento e no secretariado.
Coordenadora do Bloco não irá ser candidata à liderança na próxima convenção.
Catarina Martins disse que "não há nenhuma razão para que não haja uma lei [sobre a eutanásia]" e, frisou, "sobretudo não há nenhuma razão para que em Portugal não tenhamos uma lei com esse respeito pelas pessoas que no fim da vida estão em grande sofrimento".
João Semedo Tavares, mais conhecido por Johnson, morreu hoje, aos 50 anos, devido a problemas de saúde, disse à Lusa fonte familiar.
O tribunal considerou que João Semedo atuou "com violência absolutamente desnecessária", causando lesões, ferimentos e fraturas aos formandos na prova "Red Man", sabendo que essa conduta era proibida.
Quem são e que planos têm os críticos da liderança? Faltam caras alternativas e peso interno aos que defendem um caminho diferente.
Um arguido detido num processo de tráfico de droga foi apanhado numa conversa telefónica a dar instruções à namorada sobre como fazer chegar dinheiro ao magistrado judicial. À SÁBADO, Ivo Rosa nega ter recebido qualquer quantia e garante: “Não percebo qual é o objetivo disto”.
"A garantia que vos quero dar é que no primeiro dia da próxima legislatura, o Bloco de Esquerda apresentará o projeto de lei para despenalizar a morte assistida com uma formulação que vai ao encontro do que foram os reparos do Tribunal Constitucional, desfazendo todas as dúvidas de eventuais ambiguidades que alguém tenha sentido", anunciou.
Rui Rio e Catarina Martins expuseram as suas divergências sobre salários, pensões, SNS e economia no primeiro debate dominado em exclusivo por políticas públicas. Os dois estiveram melhor do que contra Ventura - mas um foi mais eficaz.
Na história da relação entre PS e BE, há aproximações estratégicas, ruturas públicas e acusações mútuas. Nos bastidores, a desconfiança é total e em público vão sendo lançadas farpas. Mas o resultado das eleições pode obrigar a novo acordo. Por isso, todos os ataques serão feitos com cautela.