O bombeiro Dudu, os retiros espirituais e as calamidades do actor Ângelo Rodrigues, o bengali anónimo da Rua do Benformoso e o tailandês desconhecido apanhador de mirtilo nas estufas de Odemira, são a nossa realidade.
O novo romance do jornalista e escritor fala de desinformação e geopolítica, e foi mote para uma conversa sobre Putin, Trump, os "bots" nas redes sociais e o jornalismo em Portugal.
É certo que a rejeição dói a toda a gente, mas fazer da literatura um divã transforma o leitor num psicólogo, numa coisa amorfa, e sobretudo diminui, ao invés de engrandecer, o papel do criador, não só porque abdica do dever e do prazer de criar, mas principalmente porque passa a não ter nada para dar ao leitor além de si mesmo.
Sempre me pareceu que a literatura era essa coisa mágica que consistia num movimento de expansão. Mas, nestes últimos anos, tenho visto demasiadas vezes uma tendência para a transformarem numa coisa tão parca que não serve para nada senão para dar razão.
"A pergunta que me faz é se usamos IA para fazer tradução. A minha resposta é: 'Não. É mentira'", diz o editor da Book Cover, acusada de recorrer a programas de tradução.
Acumula prémios, viu os seus livros traduzidos em mais de 30 línguas e esperou cinco anos para regressar aos romances. Depois do sucesso de Pátria – adaptado à HBO – reflete sobre as relações e o fim do patriarcado.
As receitas de Trump (adaptadas): 20 cc de álcool etílico sanitário, terebentina e tintura de iodo para a traqueia de António Costa, a ver se acalma um bocadinho com os palpites de distanciamento social
As marcas no rosto e nos lábios de Bogart, ou a fraca altura, não diminuem o seu magnetismo. Aumentam-no. Aspiramos à completude, mas é a ausência de simetria que nos agarra. O inacabado, o falhanço
Para melhor conhecer a vida e a obra da escritora, estes são os romances que não pode perder
Com as livrarias entupidas de novidades, o crítico de livros da SÁBADO olhou para os lançamentos dos últimos meses e escolheu nove títulos obrigatórios
Criaram empresas, hospitais e universidades. Revolucionaram os costumes e as artes. Leia, esta semana na SÁBADO, as histórias de sucesso de quem regressou de África.
Afonso Noite-Luar é a contrafacção portuguesa d'As Cinquenta Sombras de Grey e Raul Minh’alma é o bom rapaz lamechas. As leitoras adoram-nos e os lugares-comuns também.
No Jardim do Ogre é o romance de estreia da escritora franco-marroquina que a crítica apelida de Madame Bovary do século XXI
Raul Minh’alma é o lamechas, Afonso Noite-Luar é a bomba sexual. As leitoras adoram e os lugares-comuns também.
César Ferreira diz que a leitura pode ser a solução para qualquer problema. Só é preciso querer.
Crítica de Eduardo Pitta, intitulada Pular a Cerca
