Trabalhadores da Base das Lajes temem voltar a ficar com salários em atraso no futuro
Os trabalhadores portugueses na Base das Lajes não receberam o vencimento da última quinzena e a anterior foi paga com um corte de quatro dias.
Os trabalhadores portugueses na Base das Lajes não receberam o vencimento da última quinzena e a anterior foi paga com um corte de quatro dias.
Os trabalhadores portugueses na Base das Lajes não receberam o vencimento da última quinzena, no dia 27 de outubro, devido à paralisação parcial da administração norte-americana.
Vencimentos estão congelados deviso ao shutdown que vigora nos Estados Unidos
Impasse político entre republicanos e democratas provoca suspensão de salários, travagem de serviços estatais e perdas económicas avaliadas em milhares de milhões de dólares. É a segunda paralisação mais longa da história - a mais longa também é da presidência Trump - e estende-se aos Açores.
Os salários na Base das Lajes, na ilha Terceira, são pagos quinzenalmente. A quinzena de 17 de outubro foi paga com cortes e a de 27 de outubro não foi paga.
Os trabalhadores portugueses ao serviço das Feusaçores, na ilha Terceira, são pagos quinzenalmente.
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Centenas de trabalhadores da Base das Lajes estão com salários em atraso e pedem a ação do Governo. Portugueses recebem vencimentos abaixo do salário mínimo e são alvos de despedimentos, que dependem "do humor dos comandantes".
Os signatários defendem que, mesmo depois do cessar-fogo em Gaza, o envolvimento indireto de Portugal em operações de transporte de aeronaves ou armamento para Israel deve ser "objeto de total transparência e escrutínio público".
Em causa está a passagem de caças F-35 norte-americanos pela base das Lajes.
Ministro da Defesa referia-se a uma alegada autorização sua da escala de caças F-35 com destino a Israel na Base das Lajes, nos Açores.
Após esta averiguação inicial, "foi esclarecido que nenhuma aeronave israelita ou com destino a Israel tinha sido autorizada".
"Há um acordo que permite que os americanos usem a Base das Lajes. Isso já é público e é notório. Quer dizer, o embaixador do Irão pode fazer aquilo que entender, mas não pode mudar os factos", vincou.
Segundo João Ferreira, o Governo português não devia ter permitido a utilização da base militar norte-americana. Já Pedro Frazão criticou o PCP por não ter mostrado preocupação durante o governo de António Costa.
Acordo de usufruto com os Estados Unidos foi realizado no âmbito da NATO, mas norte-americanos têm de pedir autorização para utilização fora deste âmbito, nomeadamente, durante o conflito no Médio Oriente.
Mais de cem aeronaves, dezenas de mísseis e um ataque relâmpago que durou menos de meia hora, destruindo três infraestruturas nucleares: leia sobre os detalhes da operação Martelo da Meia-Noite.