Um meteu-se na política quando ainda dava erros de português e nunca mais saiu. Gosta de negociações e de puzzles, políticos e dos outros. O professor que lhe deu 17 viria a achá-lo um otimista irritante. O outro é teimoso, bem-humorado e um otimista. Ceder para agradar não é o seu estilo. Hoje as eleições jogam-se entre estes dois homens.
O mais perturbante na democracia portuguesa não está na justiça. Está no parlamento, nos partidos, nas redes clientelares que dominam o emprego público e o financiamento da política.
Ministério Público vai recorrer da absolvição de dez arguidos acusados pelo licenciamento de um hospital em Valongo.
A atuação errática da Justiça tem boa companhia na reação errática das lideranças políticas. Nesta bagunça, fica por fazer uma verdadeira avaliação e reforma do sistema.
"Em todo o inquérito não há nenhum indício" dos crimes, afirmou o juiz.
Agostinho Branquinho, Joaquim Teixeira (promotor da obra) e o antigo presidente da Câmara de Valongo Fernando Melo estão acusados de prevaricação e de dois crimes de falsificação de documento agravado, com Branquinho a responder também por tráfico de influência.
Procurador João Rato apresentou ao Conselho Superior do Ministério Público um pedido de "cessação da comissão de serviço". Procuradoria terá tentado desviar o magistrado das investigações para o processo Operação Lex
Agostinho Branquinho está a ser julgado devido às acusações de tráfico de influência, de prevaricação e de dois crimes de falsificação de documento agravado.
Em causa está o processo de licenciamento e construção do Hospital de São Martinho, em Valongo.
Agostinho Branquinho, ex-secretário de Estado do PSD, é suspeito de ter recebido 225 mil euros para facilitar construção de hospital privado, em Valongo.
Antigo deputado do PSD é acusado de receber "pelo menos 225 mil euros" para influenciar decisores da Câmara de Valongo a aceitarem a violação de normas urbanísticas na obra de um hospital privado.
O Ministério Público acusou o antigo deputado do PSD, bem como mais nove arguidos de ter recebido 225 mil euros para influenciar o antigo presidente da câmara de Valongo, conta o Público.
Obra do jornalista "Morte aos traidores! A história improvável do mais controverso partido político português" é lançada esta quarta-feira em Lisboa.
Autónoma decidiu que dispensa de parte escolar se baseou no estatuto falso de visiting scholar em Berkeley.
Secretário-geral do PSD pediu parecer por eventual incompatibilidade com Berkeley e bolsas em 2008, apesar de nunca lá ter ido.
Envolvido em várias polémicas, o gestor recusa ser comparado a Ricardo Salgado, admite ter um projecto para ficar com o Novo Banco e diz que o seu salário mensal – 30 mil euros – é justo. Aos opositores que querem impugnar a sua eleição não reconhece "qualquer competência"
