
Israel vai ocupar Cidade de Gaza e faz aumentar preocupações com civis e reféns
Telavive controla já cerca de 75% de Gaza e a Cidade de Gaza tem servido de refúgio para grande parte da população.
Telavive controla já cerca de 75% de Gaza e a Cidade de Gaza tem servido de refúgio para grande parte da população.
O gabinete de segurança de Israel aprovou esta sexta-feira de madrugada uma proposta do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para a ocupação militar da cidade de Gaza, no norte do enclave.
O Gabinete de Segurança do Governo de Israel aprovou um plano militar proposto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para ocupar a cidade de Gaza, no norte do enclave.
O líder da oposição considerou que os dois ministros ultranacionalistas e colonos levaram Benjamin Netanyahu a tomar uma decisão que "levará meses" e "conduzirá à morte dos reféns e de muitos soldados".
A situação de emergência alimentar está a multiplicar os casos de fome e há organizações internacionais a alertar que o pior ainda pode estar para vir. Israelitas negam que faltem alimentos e acusam o Hamas de manipular as imagens que chegam do território, mas impedem a entrada de jornalistas.
Declarações surgem após a imprensa israelita ter noticiado que o Governo tem planos para uma ocupação completa da Faixa de Gaza.
Fontes próximas do primeiro-ministro israelita revelaram aos meios de comunicação locias que vão existir "operações mesmo em áreas onde os reféns estão a ser mantidos".
Das 251 pessoas raptadas durante esse ataque, 49 permanecem detidas em Gaza — 27 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelita.
O Hamas divulgou, no sábado, um vídeo do refém israelita Evyatar David, visto pela última vez em fevereiro, visivelmente debilitado, no vídeo estava também escrita a frase "Eles comem o que nós comemos".
A publiação, na quinta e sexta-feira, de vídeos que mostram dois reféns emagrecidos gerou comoção em Israel e reacendeu o debate sobre a necessidade de se chegar a um acordo o mais rapidamente possível para a sua libertação.
A desordem que a fome agrava é a antecâmara de outras guerras pelo poder na Palestina e a imposição do projecto xenófobo da Grande Israel.
Steve Witkoff chegou esta quinta-feira a Israel. Amanhã vai estar a fiscalizar a entrega de ajuda humanitária no enclave, anunciou a Casa Branca.
O número de jornalistas mortos em Gaza às mãos do exército israelita desde outubro de 2023 ascende a 232, anunciou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.
Uma das diferenças entre a brutalidade em Gaza e outras guerras é a nossa proximidade, tácita ou concreta, do lado que está a aplicar a “regra de Hama”.
A Presidência de Donald Trump parece já ter terminado, pelo menos naquela parte que se baseia na afirmação da autossuficiência do seu poder e do poder norte-americano.
Trump reuniu-se esta segunda-feira com o primeiro-ministro britânico para discutirem a situação em Gaza e deixou um aviso a Netanyahu: "Quero que ele garanta que recebem comida".