António Costa: "Vamos fazer da COP30 um sucesso"
Ursula von der Leyen também deixou uma mensagem de otimismo antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
Ursula von der Leyen também deixou uma mensagem de otimismo antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
Ursula von der Leyen vai fazer o seu quinto discurso do Estado da União, num ano marcado pela falta de consensos internos e dificuldade em assumir uma posição a nível internacional.
O ano de 2025 tem sido exigente para a Europa ao nível interno e externo e, mesmo com as baterias carregadas pelo tempo estival, será difícil esconder as dificuldades: apesar das aparências, tem havido mais desunião que união e, sem ela, o nosso futuro coletivo não será muito promissor.
A líder do executivo comunitário referia-se ao prazo de 9 de julho, que foi definido informalmente pelos Estados Unidos como data-limite para concluir um acordo comercial com a UE para evitar a aplicação de tarifas punitivas de até 20% sobre produtos europeus.
Uma eventual reunião entre os dois responsáveis, para quarta-feira, está ainda por confirmar.
Resposta é anunciada no dia da entrada em vigor das tarifas americanas. Tarifas europeias entram em vigor na segunda-feira, 14 de abril.
"Estamos prontos a negociar e, por isso, propusemos tarifas zero para os bens industriais, como fizemos com sucesso com muitos outros parceiros comerciais, porque a Europa está sempre pronta para um bom acordo -- e mantemo-lo em cima da mesa", revelou Ursula von der Leyen.
"Os nossos valores europeus, a democracia, a liberdade e o Estado de direito estão sob ameaça", afirmou a presidente da Comissão Europeia.
O acordo UE-Mercosul abrange os 27 Estados-membros da UE mais Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, o equivalente a 25% da economia global e 780 milhões de pessoas, quase 10% da população mundial.
Os protestos deverão continuar nos próximos dias e na terça-feira está previsto um bloqueio da autoestrada A9 na passagem fronteiriça com Espanha em Le Boulou.
Para o líder brasileiro, Kaddafi é “irmão”, a Venezuela “uma democracia” e Zelensky “o rei da cocada”. Eis o historial de Lula da Silva com ditadores.
Protestos tiveram epicentro em França, mas já se alastraram a outros países, incluindo Portugal.
Os bloqueios de estradas com tratores verificam-se um pouco por toda a Europa, são motivados por questões diversas, mas a ira da maior parte dos agricultores parece dirigida a Bruxelas, que acusam de lhes impor medidas ambientais com altos custos.
Apesar de o Governo ter anunciado medidas para satisfazer a agricultura, os manifestantes creem que o executivo não foi suficientemente longe.
O Brasil, que assume atualmente a presidência do Mercosul, e a presidência da União Europeia esperavam que este evento no Rio de Janeiro permitisse chegar a um acordo entre as duas partes, após mais de 20 anos de negociações infrutíferas.
E se há algo que é muito bem sabido é que quer os republicanos quer os democratas partilham (sempre partilharam) uma vontade comum de impedir o fortalecimento da União Europeia.