Sábado – Pense por si

Marco Alves

Pedro Nuno Santos recebeu €203 mil em subsídio de deslocação, apesar de ter casa em Lisboa

Declarou ao Parlamento uma morada a 285 km e recebeu abonos muito mais elevados. “São João da Madeira era o centro da minha vida pessoal, familiar, social e política”, justifica à SÁBADO. Mas assume que era em Lisboa que morava durante os trabalhos parlamentares. Em média, recebeu €1.800 por mês só em abonos durante nove anos. Outros deputados foram investigados pelo MP, mas acabou tudo arquivado.

Margarida Davim

Como Rui Rio armadilhou Luís Montenegro

Escolheu o calendário e deixou o novo líder um mês à espera. Fez viagens, indicou pessoas e não deu sequer um gabinete na sede ao seu sucessor.

Alexandre R. Malhado

As sete vidas de Sebastião Bugalho

Jantava com Ventura, mas os convites vieram do PSD e do CDS. De algum CDS – o outro detesta-o. Combinou almoços com os quase colegas, recuou na hora H. Tem um processo por violência doméstica em curso.

Maria Henrique Espada

Autónoma fecha os olhos a plágio

Kassio Marques chegou ao Supremo Tribunal brasileiro em novembro. Problema um: a sua tese de mestrado tem indícios flagrantes de plágio. Problema dois: a UAL sabe, mas faz de conta que o caso não existe.

Marco Alves

Histórias de chicos-espertos

O caso das vacinas vem juntar-se ao do chef da NASA, do consultor da ONU, do especialista do Vaticano, do licenciado num ano, do golpe da caneta, da Diana desaparecida, ou do político que comprou os seus próprios livros. É o chico-espertismo à portuguesa.

A morte da investigação?

É admissível que o dia, o mês e o ano em que, por exemplo, o Presidente da República, o primeiro-ministro ou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa se licenciaram não sejam considerados dados públicos?

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