Tenente-General António Pereira Agostinho pediu a saída do Estado-Maior do Exército. É a segunda demissão no EME depois da reportagem polémica sobre o afastamento de alunos homossexuais do Colégio Militar
O vice-chefe do Estado-Maior do Exército, António Pereira Agostinho, apresentou a sua demissão. Caso o Presidente da República aceite este pedido, revelado pela CMTV, esta será a segunda baixa no Estado-Maior do Exército, depois da demissão do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Carlos Jerónimo.
Ainda esta segunda-feira, a Associação de Oficiais das Forças Armadas considerou "lamentável" a forma como o ministro da Defesa lidou com as afirmações do sub-director do Colégio Militar que levaram à demissão do Chefe do Estado-Maior do Exército. O pedido de demissão do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Carlos Jerónimo, ocorreu na semana passada e dois dias depois de o ministro da Defesa Nacional lhe ter pedido um esclarecimento a propósito de afirmações do subdirector do Colégio Militar ao jornal Observador sobre discriminação dos alunos homossexuais. "As coisas podiam resolver-se de outra forma, não é vir para a praça pública com um comunicado em jeito de puxão de orelhas", disse o coronel Pereira Cracel.
Numa reportagem publicada pelo Observador, o subdirector do Colégio Militar, tenente-coronel António Grilo, afirmou: "Nas situações de afectos [homossexuais], obviamente não podemos fazer transferência de escola. Falamos com o encarregado de educação para que perceba que o filho acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Porque é o que se verifica. São excluídos".
Ouvido pelo DN, na sequência destas afirmações, o Ministério da Defesa fez saber que pediu explicações ao CEME e considerou "absolutamente inaceitável qualquer situação de discriminação, seja por questões de orientação sexual ou quaisquer outras, conforme determinam a Constituição e a Lei".
Vice-chefe do Estado-Maior do Exército pede a demissão
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