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Vânia está há seis anos presa na Síria

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 08 de maio de 2024 às 23:00

A portuguesa está desde 2018 no campo de Roj com as duas filhas. A sua mãe, Delfina, interpôs uma ação para obrigar o Estado a trazê-la e às crianças para Portugal. O Tribunal Administrativo indeferiu o pedido por falta de legitimidade.

Nos últimos meses têm-se sucedido as reuniões entre forças e serviços de segurança, diplomatas e membros do Governo - do anterior e do atual - para debater o que fazer com as mulheres e os filhos de terroristas portugueses do Estado Islâmico que se encontram em campos de detenção na Síria. O tema é sigiloso e, sabe aSÁBADO, tem sido tratado com especial cuidado por motivos de segurança, mas está a ser encarado com um pressuposto: mais tarde ou mais cedo os campos de detenção geridos pelas forças curdas no norte da Síria terão de encerrar e, nessa altura, será inevitável repatriar pelo menos algumas das mulheres e cerca de 20 crianças de pais portugueses que pertenceram ao grupo terrorista. "Todos os países estão a repatriar os seus nacionais por isso a preocupação é termos tudo montado para quando a decisão política for tomada", diz àSÁBADOuma fonte que acompanha há vários anos todo o processo.

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