Sábado – Pense por si

Urgência do Amadora-Sintra com constrangimentos devido a "pico de afluência" de doentes

CODU de Lisboa foi informado para "desviar os doentes [urgentes]" para os hospitais Santa Maria e São Francisco Xavier devido a um "pico de afluência que chegou aos 480 doentes".

O serviço de urgência do Hospital Amadora-Sintra encontra-se hoje com constrangimentos, devido a um "pico de afluência que chegou aos 480 doentes", informou à Lusa fonte daquela unidade de saúde.

De acordo com fonte do Hospital Amadora-Sintra, houve um "pico de afluência que chegou aos 480 doentes" e, por essa razão, foi decidido comunicar ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de Lisboa para "desviar os doentes [urgentes]" para os hospitais Santa Maria e São Francisco Xavier, em Lisboa.

A medida entrou em vigor às 20:00 de hoje e a situação será reavaliada às 08:00 de sábado. Se ainda não for possível retomar a normalidade do serviço de urgência, será feita uma nova reavaliação às 08:00 de domingo, referiu a fonte.

A mesma fonte explicou que a decisão advém de uma "medida que está em vigor há muito tempo", no âmbito da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

"Quando o Santa Maria tem um problema idêntico envia os doentes para nós", exemplificou a fonte hospitalar.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.