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Uber dá conselhos a clientes para enfrentar protesto dos táxis

09 de outubro de 2016 às 13:36
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Uber aconselha a partilhar a viagem com amigos ou familiares ou evitar viagens com origem e destino nas zonas abrangidas pela paralisação promovida pelos taxistas, esta segunda-feira

 A plataforma de transporte de passageiros Uber enviou mensagens aos seus clientes com conselhos para ajudar à mobilidade em Lisboa na segunda-feira, dia em que está marcada uma paralisação de trânsito organizadas pelas associações de táxi.

 

"Neste dia, as opções de mobilidade na cidade serão mais limitadas. Queremos manter Lisboa em movimento, mas as dificuldades de circulação na cidade e o acréscimo de pedidos de viagem com a Uber poderão limitar a disponibilidade de veículos em certos períodos, e poderão prolongar os tempos de circulação dos veículos nas cidades - tanto o tempo de chegada do motorista até si, como a duração da própria viagem", escreve a Uber numa mensagem de correio electrónico enviada este domingo.

 

A Uber deixa alguns conselhos para ajudar a diminuir os efeitos da paralisação, como partilhar a viagem com amigos ou familiares ou evitar viagens com origem e destino nas zonas abrangidas pela paralisação promovida pelos taxistas.

 

"Para garantir a segurança e rapidez das suas viagens recomendamos que, sempre que possível, procure locais de partida e destino alternativos aos afectados pela paralisação. A paralisação terá início pelas 8h00 no Parque das Nações e vai seguir até à Assembleia da República, passando pelo Aeroporto da Portela, e ainda pelas zonas do Campo Grande, Marquês de Pombal e Cais do Sodré", adianta a mensagem da Uber.

 

Os taxistas prometem voltar na segunda-feira a encher as principais ruas de Lisboa com uma marcha lenta, quase seis meses depois de terem feito um protesto idêntico que juntou várias centenas de carros na capital.

 

Em protesto contra a regulação da actividade das plataformas de transportes de passageiros como a Uber ou a Cabify nos moldes propostos pelo Governo, os taxistas mantêm-se firmes na ideia de só arredarem pé da Assembleia da República -- onde termina a marcha lenta - quando o Executivo travar aquele serviço, que dizem não estar abrangido pela lei.

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