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Tribunal decide suspeitas de burla que envolvem o Montepio

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 15 de setembro de 2017 às 11:38

Caso remonta a 2009 e à compra de uns terrenos em Coimbra conhecidos como Colina do Vale Meão. Processo arrasta-se desde 2014. Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista, e Carlos Martins do grupo Martifer estão entre os arguidos

Imagine que, um dia destes, vende um terreno: faz escritura, recebe um cheque de uma empresa da qual também é sócio. Só que o cheque não tem provisão. Como confia nos sócios e no banco, não faz caso disso e decide aguardar. Ao mesmo tempo, o banco foi comprado por outro e a sociedade que adquiriu os terrenos avança com a dação dos mesmos para pagar o financiamento obtido. No final fica sem dinheiro e sem terrenos. Este é, em resumo, o esqueleto de um processo-crime que, a 26 de setembro no Tribunal de Viseu, conhecerá o desfecho: devem ou não os arguidos, entre os quais Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio, e Carlos Martins, do Grupo Martifer, ser julgados por crimes de burla qualificada.

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