Sábado – Pense por si

Trabalhadores dos registos entram em greve até sábado

Exigindo ao Governo "diálogo e franca negociação", o SNR reivindica, entre outros pontos, o "fim dos salários ilegais, superiores ao Presidente da República".

Uma greve decretada pelo Sindicato Nacional dos Registos (SNR) tem hoje início e prolonga-se até sábado, em defesa de reivindicações como "o fim das assimetrias salariais".

O SNR alerta que está para breve a produção de efeitos de um diploma que "incorpora e cristaliza" as "assimetrias salariais", verificando-se uma "falta de esclarecimento e clarificação" do que está em causa e "qual o verdadeiro salário a auferir por cada um dos trabalhadores".

Exigindo ao Governo "diálogo e franca negociação", o SNR reivindica, entre outros pontos, o "fim dos salários ilegais, superiores ao Presidente da República", a "reconhecida promoção/compensação imediata de todos os escriturários a escriturários superiores" e a "contabilização/compensação dos pontos acumulados, para progressão, de todos aqueles que se encontram no último escalão indiciário".

Na lista de reivindicações está ainda o cumprimento da negociação coletiva, os subsídios de insularidade e de interioridade, o fim da mobilidade discricionária, a melhoria das condições de trabalho (salubridade das instalações, equipamentos e condições de atendimento), a abertura e regulamentação de concursos internos e externos e a criação de um regime mais favorável às aposentações e pré-aposentações.

Juntamente com o anúncio dos dias de greve após o Natal, o sindicato apresenta uma proposta de serviços mínimos que assegura atos como casamentos civis urgentes, por perigo de morte ou na iminência de parto, testamento em perigo de morte e casamentos civis já agendados antes da data da convocação da greve.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.