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Trabalhadores da Transtejo avançam para dois dias de greve

Trabalhadores da empresa, que faz as ligações fluviais do Montijo, Seixal, Almada, Trafaria e Porto Brandão com Lisboa, reuniram-se esta quarta-feira em plenário no terminal do Cais do Sodré

Trabalhadores da Transtejo, responsável pelas ligações fluviais no rio Tejo, decidiram avançar para uma greve de dois dias, durante três horas por turno, devido a problemas nas embarcações e ao processo de revisão do Acordo de Empresa.

Os trabalhadores da empresa, que faz as ligações fluviais do Montijo, Seixal, Almada, Trafaria e Porto Brandão com Lisboa, reuniram-se esta quarta-feira em plenário no terminal do Cais do Sodré, em Lisboa, o que originou a paralisação das ligações durante um período da tarde. 

"Os trabalhadores vão avançar para dois dias de greve, de três horas por turno. A data da greve ainda não está marcada, mas acreditamos que venha a ocorrer ainda durante o mês de Março", disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marina Mercante, afecto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).

O sindicalista explicou que os trabalhadores estão preocupados com o processo de revisão do Acordo de Empresa e com o estado das embarcações.

"Temos um pré-acordo para a revisão do Acordo de Empresa assinado desde Dezembro, mas até ao momento não temos mais informação do processo. Em relação ao estado da frota e dos pontões, a situação é caótica", afirmou.

Carlos Costa referiu que a administração foi convidada a marcar presença no plenário de hoje, para dar explicações aos trabalhadores, mas não compareceu.

"Os trabalhadores aprovaram uma moção que depois foi entregue por representantes à administração da empresa", frisou.

ALusacontactou a Transtejo, que confirmou que as ligações estiveram paradas mas foram depois retomadas, recusando fazer comentários sobre as decisões do plenário.

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