Greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros.
A CP suprimiu 58 comboios dos 253 programados entre as 00:00 e as 08:00 desta terça-feira devido à greve dos maquinistas da transportadora, tendo-se efetuado 195, segundo dados enviados pela empresa à Lusa.
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
A CP - Comboios de Portugal indica que dos 66 comboios regionais previstos não se fizeram 24 ligações.
Quanto aos urbanos de Lisboa, estavam programados 115, mas foram suprimidos 24.
Nos urbanos do Porto, estavam previstos para aquele período 53, tendo sido suprimidos seis.
No que diz respeito aos comboios de longo curso, realizaram-se todas as ligações (11) previstas até às 08:00.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera "claramente inaceitáveis".
Os trabalhadores iniciaram a greve à prestação de todo e qualquer trabalho das categorias representadas pelo SMAQ, desde as últimas horas de quinta-feira e até às primeiras horas de sábado.
Desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 da próxima sexta-feira (dia 17), os trabalhadores cumprem uma "greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico".
Segundo o sindicato, desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 de sexta-feira, fazem "greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00:00 e as 06:00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico", e, entre as 00:00 de terça-feira e as 23:59 de sexta-feira, "greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração".
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.
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