Sábado – Pense por si

STOP. O novo duro do sindicalismo

Margarida Davim
Margarida Davim 02 de janeiro de 2023 às 08:00

André Pestana tem 45 anos, dá aulas há 21, mas ainda está como contratado e foi colocado a 200 km de casa. Carismático, é bem visto entre os professores mais novos e conseguiu trazer para as ruas os descontentes como não se via desde 2008.

No final dos anos 90, dois estudantes eram presença assídua nos estúdios da Rádio Universidade de Coimbra (RUC) sempre que era preciso dar voz ao descontentamento dos alunos contra as políticas de educação: Tiago Brandão Rodrigues e André Pestana. “Eram os incendiários de serviço”, recorda quem trabalhava na rádio por essa altura. Brandão Rodrigues moderou-se e acabaria como ministro da Educação de António Costa, Pestana nunca largou a contestação e o ativismo.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.