Sábado – Pense por si

Sócrates: uma vida de estudo, insultos e as dívidas da namorada ao Fisco

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 26 de março de 2025 às 23:00

Voltou à ribalta, mas uma ameaça durante um passeio obrigou-o a mudar a rotina. Dedica-se à defesa e a namorada tornou-se devedora ao Fisco.

Mais um dia, mais um passeio na Ericeira. O antigo primeiro-ministro José Sócrates saiu de casa para caminhar. Estávamos no último trimestre de 2024, fazia 10 anos que tinha sido detido preventivamente no aeroporto de Lisboa e, numa crónica de opinião, até fez a acusação de que a Operação Marquês servia para impedir uma candidatura presidencial sua. O seu nome estava novamente na ribalta, mas isso não o impediu de percorrer o habitual trajeto. Desceu umas ruas até ao paredão da praia de S. Sebastião e ia percorrê-la até à dos Pescadores, um quilómetro a sul, mas a meio, acabou por ser interrompido por um transeunte. Entre insultos e ameaças, testemunhados por dois funcionários de café na zona ouvidos pela SÁBADO, José Sócrates evitou o conflito e fugiu. “Deixámos de o ver por aqui desde então. Passava por aqui com enorme regularidade. Mudou a rotina dele, agora caminha mais para norte”, conta a funcionária de uma pastelaria em São Sebastião, que não quis ser identificada.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.