Sábado – Pense por si

Sócrates: uma vida de estudo, insultos e as dívidas da namorada ao Fisco

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 26 de março de 2025 às 23:00

Voltou à ribalta, mas uma ameaça durante um passeio obrigou-o a mudar a rotina. Dedica-se à defesa e a namorada tornou-se devedora ao Fisco.

Mais um dia, mais um passeio na Ericeira. O antigo primeiro-ministro José Sócrates saiu de casa para caminhar. Estávamos no último trimestre de 2024, fazia 10 anos que tinha sido detido preventivamente no aeroporto de Lisboa e, numa crónica de opinião, até fez a acusação de que a Operação Marquês servia para impedir uma candidatura presidencial sua. O seu nome estava novamente na ribalta, mas isso não o impediu de percorrer o habitual trajeto. Desceu umas ruas até ao paredão da praia de S. Sebastião e ia percorrê-la até à dos Pescadores, um quilómetro a sul, mas a meio, acabou por ser interrompido por um transeunte. Entre insultos e ameaças, testemunhados por dois funcionários de café na zona ouvidos pela SÁBADO, José Sócrates evitou o conflito e fugiu. “Deixámos de o ver por aqui desde então. Passava por aqui com enorme regularidade. Mudou a rotina dele, agora caminha mais para norte”, conta a funcionária de uma pastelaria em São Sebastião, que não quis ser identificada.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.