A taxa de absentismo no Serviço Nacional de Saúde atingiu no ano passado um valor recorde, com um crescimento acima dos 45% em relação a 2017.
A taxa de absentismo no Serviço Nacional de Saúde atingiu no ano passado um valor recorde, com as faltas por motivos de greve a terem um crescimento acima dos 45% em relação a 2017.
Segundo o Relatório Social do Ministério da Saúde e do SNS de 2019, com dados relativos a 2108, as greves dos trabalhadores da saúde atingirem valores recorde, o que aponta para um aumento da contestação no setor.
As faltas por greve em 2018 equivaleram, somando as de todos os profissionais, a mais de 175 mil dias de trabalho, quando em 2017 se ficaram por 120 mil e em 2016 não atingiram sequer os 70 mil dias de trabalho equivalentes.
Foi um crescimento de 45,3% em relação a 2017. Comparando com 2014 e 2015, os dias de trabalho perdidos por motivos de greve no SNS mais do que duplicaram.
Também as faltas por motivo de doença aumentaram em 2018, com um crescimento de quase 6%. O absentismo por direitos de parentalidade manteve-se em níveis semelhantes aos de 2017.
Aumento significativo tiveram ainda as ausências de trabalho por cumprimento de pena disciplinar, com um incremento de quase 35% em relação a 2017.
No total dos motivos de ausência ao trabalho, os farmacêuticos e os médicos foram os que registaram um maior aumento de faltas entre 2017 e 2018, respetivamente de 10% e de 8%.
Os enfermeiros, por serem também o grupo profissional mais numeroso, são os que mais dias de ausência ao trabalho registam, tendo também aumentado o absentismo em 2018, com mais 6,4% em relação a 2017.
A taxa de absentismo geral nos profissionais do SNS atingiu em 2018 um valor acima dos 11%, o mais elevado desde pelo menos 2010, que é a série de anos analisada no relatório hoje divulgado.
Entre 2010 e 2018, o ano com menor taxa de absentismo foi o de 2013, com 8,6%. A taxa de absentismo foi decrescendo entre 2010 e 2013 e começou a aumentar em 2014, ano a partir do qual o aumento foi sendo progressivo.
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