Sábado – Pense por si

Seca: PCP exige medidas, Costa admite construção de novas barragens

O primeiro-ministro disse ainda que o Governo está a pensar "actualizar o programa nacional de utilização eficiente da água".

O secretário-geral do PCP exigiu hoje "medidas imediatas" do Governo e "apoios públicos excecionais" face à seca no país e o primeiro-ministro admitiu, a prazo, a possibilidade de interligação entre barragens e a construção de novas.

Durante o debate quinzenal, na Assembleia da República, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse que "os agricultores queixam-se que não estão a ser ouvidos" e perguntou ao primeiro-ministro: "O que é que vai o Governo fazer, considerando a situação de quase calamidade que estamos a viver, a insuficiência e desadequação das medidas anunciadas?".

Na resposta, António Costa começou por referir que este é o período de seca mais grave em Portugal "nos últimos 80 anos" e elencou as medidas adoptadas pelo executivo desde maio, como "uma linha de crédito garantida para a diminuição dos efeitos da seca, com o montante global cinco milhões de euros, podendo o montante para cada beneficiário ascender aos 15 mil euros".

Depois, acrescentou: "E há um conjunto de medidas que estão a ser avaliadas com impacto no médio e no longo prazo, que visam avaliar a possibilidade de interligação das grandes barragens e albufeiras de maior capacidade para a regularização, o aumento do armazenamento das barragens, a possibilidade de construção de novas barragens".

O primeiro-ministro disse ainda que o Governo está a pensar "actualizar o programa nacional de utilização eficiente da água".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

Uma greve ao léu

O País, o Governo, os sindicatos e os assuntos em apreço continuam pendentes como, presumo, os parcos argumentos do manifestante que achou que a nudez era mensagem política.