No sábado, 1 de Julho, foi eleito delegado à Assembleia Distrital de Lisboa, encabeçando uma lista, no PSD da secção da capital, adversária à afecta a Pedro Passos Coelho - o único candidato à distrital foi Pedro Pinto. Ainda assim e recusando entrar na lotaria dos putativos líderes, Nuno Morais Sarmento admite que poderia trabalhar com Paulo Rangel ou Rui Rio, caso estes avançassem para a presidência dos sociais-democratas. O ex-ministro da Presidência confirma que Passos o sondou, numa conversa a dois, para ser candidato à Câmara de Lisboa, sustenta que Fernando Medina seria "perfeitamente derrotável" mas lamenta a "espera serôdia pelo São D. Pedro Santana Lopes". Por agora, assegura Sarmento, só quer contribuir para a discussão interna e para devolver um discurso de futuro ao PSD, que passe, antes de mais, pela revisão do papel do Estado, longe de ter sido feita durante os anos da troika em Portugal. 

"Se Rangel ou Rio se candidatassem à liderança, poderia estar com eles"

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