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RTP diz que "até ao momento ninguém" na empresa foi constituído arguido

Ministério Público realizou buscas na sede da televisão pública e nos serviços da empresa municipal Águas de Santarém, no âmbito de um inquérito que investiga o crime de abuso de poder.

A RTP esclareceu que as buscas realizadas na sede da empresa reportam a factos de 2012, envolvendo a empresa municipal Águas de Santarém e o programaJustiça Cegae que "até ao momento ninguém" foi constituído arguido.

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O Ministério Público realizou esta terça-feira buscas na sede da RTP, em Lisboa, e nos serviços da empresa municipal Águas de Santarém, no âmbito de um inquérito que investiga o crime de abuso de poder.

Em comunicado, a "RTP confirma que o Juízo de Instrução Criminal de Évora mandou realizar buscas e apreensões na sede da empresa, durante esta manhã". Acrescenta que "a investigação reporta a factos de 2012 e encontra-se relacionada com a empresa municipal Águas de Santarém e com o programa Justiça Cega" e que a RTP "está a colaborar com as autoridades e aguarda serenamente o decorrer da investigação". A estação pública refere ainda que "até ao momento ninguém da RTP foi constituído arguido.

Também em comunicado, o Departamento de Investigação e Acção Penal de Évora adiantou que não há arguidos constituídos e que a investigação teve início numa denúncia de factos que terão ocorrido em 2012, podendo, segundo o MP, estar em causa o crime de abuso de poder.

A nota refere que estão a ser investigadas "as circunstâncias em que uma empresa municipal efectuou o pagamento de duas facturas relativas aos custos associados a gravação de um programa de informação da RTP em que era comentador residente remunerado um administrador da empresa municipal".

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