Arquiteto paisagista e fundador do Partido Popular Monárquico morreu esta quarta-feira à tarde, em casa, aos 98 anos.
O Governo decidiu hoje decretar um dia de luto nacional, na quinta-feira, pela morte do arquiteto paisagista e fundador do PPM (Partido Popular Monárquico), Gonçalo Ribeiro Telles, disse à agência Lusa fonte oficial do executivo.
Gonçalo Pereira Ribeiro Telles, figura pioneira da arquitetura paisagista em Portugal, morreu hoje à tarde, na sua casa, em Lisboa, aos 98 anos, disse à Lusa fonte próxima da família.
Nascido em 25 de maio de 1922, em Lisboa, Gonçalo Ribeiro Telles idealizou os chamados "corredores verdes" da capital e concebeu os jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, em conjunto com o arquiteto António Viana Barreto.
Gonçalo Pereira Ribeiro Telles formou-se em Agronomia e Arquitetura Paisagista em 1950 no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, e ao longo da sua vida desempenhou diversos cargos políticos, assim como participou na fundação de instituições referenciais no panorama da cultura nacional.
Ministro da Qualidade de Vida entre 1974 e 1976, depois subsecretário de Estado do Ambiente e secretário de Estado de Ambiente entre 1981 a 1983 no segundo Governo da Aliança Democrática (AD), Gonçalo Ribeiro Telles foi também membro fundador do Centro Nacional de Cultura.
Em 1950 e 1957 candidatou-se à Assembleia Nacional pelos Monárquicos Independentes, em 1961 pela CEUD (Comissão Eleitoral de Unidade Democrática) e em 1969 foi co-fundador do Partido Popular Monárquico (PPM).
Foi deputado da Assembleia da República pelo PPM em 1975 e, em 1985, voltou novamente a ser eleito, desta vez como independente pelo PS. Já em 1993, Gonçalo Ribeiro Telles foi cofundador do Movimento Partido da Terra, tendo antes sido vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Ribeiro Telles. Governo decreta um dia de luto nacional na quinta-feira
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