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O presidente da Junta de Oleiros garantiu que "os caixões não são do cemitério de Oleiros, de certeza", acrescentando que o local "é fechado durante a noite, tem muros altos".
Os restos de caixões antigos e de ossos humanos encontrados num estaleiro de São Paio de Oleiros, em Santa Maria da Feira, resultam de "incúria" no cemitério da freguesia de Paços de Brandão, revelou hoje a GNR local.
Em causa estão vestígios de urnas e de corpos humanos encontrados na terça-feira num terreno municipal utilizado pela Junta de Freguesia de São Paio de Oleiros para guardar máquinas e para depósito temporário de lixos antes do devido encaminhamento para aterro.
O presidente da Junta de Oleiros, Maximino Costa, garantiu hoje à Lusa que "os caixões [encontrados] não são do cemitério de Oleiros, de certeza", acrescentando que o local "é fechado durante a noite, tem muros altos" e já há confirmação de que "não mexeram em nenhuma sepultura nem mausoléu".
Contactada pela Lusa, fonte da GNR esclareceu que, após investigação nas duas freguesias do concelho da Feira, se apurou que "o que aconteceu foi incúria", porque a proprietária de um jazigo em Paços de Brandão solicitou "à funerária e a um funcionário da Junta" que procedessem à limpeza do terreno fúnebre e depois os resíduos daí retirados não foram devidamente tratados.
"O funcionário pediu à senhora para levar os metais para uma sucata e ela autorizou, mas pediu que ele queimasse também as madeiras e foi isso que eles deixaram no estaleiro de Oleiros, com alguns vestígios de ossos muito pequenos dos quais nem se aperceberam", explicou a fonte da GNR.
A Polícia Judiciária também acompanhou a investigação e confirma que "não se tratou de profanação de sepulturas", estando em causa apenas a eliminação imprópria dos vestígios de um jazigo familiar.
Fonte da GNR disse que esses materiais "deviam ter sido eliminados no próprio local" em vez de transportados para outras localidades.
O presidente da Junta de Oleiros afirma que isso é o que acontece no cemitério da sua freguesia: "Aqui ninguém abre sepulturas sem conhecimento da Junta, que tem um funcionário a acompanhar sempre todo o processo e, mesmo quando abre um jazigo, ou entrega os restos funerários à família, que os deposita na nova sepultura, ou os passa para um ossário mais pequeno, ou então incinera-os logo no próprio dia".
Em Paços de Brandão, o presidente da Junta, Firmino Costa, admitiu que não há funcionários a acompanhar "a limpeza de jazigos, que fica à responsabilidade das famílias e das funerárias", mas reconheceu que os proprietários da sepultura na origem do problema pediram licença para efetuar uma transladação.
"Só que eu ainda não lhes disse em que dia e hora podiam fazer isso, portanto, se lá andaram a fazer alguma coisa que não deviam, foi sem o meu conhecimento", afirmou.
Contactada a funerária que pediu a licença para a referida transladação, essa rejeita qualquer envolvimento no caso, por não ter procedido ainda a quaisquer operações no local.
O presidente da Junta de Paços de Brandão rematou: "Se foi só o funcionário da Junta que lá andou a trabalhar, foi sem nós sabermos e fora do horário de expediente".
Restos de caixões e ossadas encontrados na Feira resultam de "incúria"
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