NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas vão reunir-se na próxima sexta-feira em Aveiro para conseguir "uma melhor articulação" entre a ciência e o ensino superior.
Os reitores das Universidades Portuguesas vão reunir-se na próxima sexta-feira, em Aveiro, para discutir a possibilidade de aumentar a captação de verbas europeias para a Ciência, foi este domingo anunciado.
A internacionalização e financiamento da investigação é um dos assuntos que vai estar em discussão durante a segunda convenção do Ensino Superior, organizada pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), que se realiza na Universidade de Aveiro.
Em declarações à Lusa, o presidente do CRUP, António Fontainhas Fernandes, disse que Portugal "está a fazer um bom percurso", porque nos últimos anos passou de "contribuinte líquido" a "beneficiário líquido" no que respeita a fundos europeus de apoio à investigação e desenvolvimento e à inovação.
"Nos anteriores dois Programa-Quadro, nós pagávamos mais do que recebíamos e, agora, já recebemos mais do que damos, mas a ideia do Governo é que se possa ir buscar o dobro para o próximo Quadro", explicou Fontainhas Fernandes.
De acordo com dados da Agência Nacional de Inovação, nos primeiros cinco anos do atual Programa-Quadro Comunitário de Investigação e Inovação, o Horizonte 2020 (2014 a 2020), as entidades portuguesas captaram 685 milhões de euros de financiamento, sendo os principais beneficiários os centros de Investigação & Desenvolvimento, seguindo-se as universidades e as Pequenas e Médias Empresas.
No entanto, estima-se que este valor poderá ultrapassar os 700 milhões de euros, com o apuramento de todos os concursos de 2018 ainda pendentes, chegando aos mil milhões, no final do programa.
"Isto significa que a nossa taxa de sucesso em termos de atração de fundos comunitários é bastante superior à da média europeia", disse o presidente do CRUP e reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, considerando que "é possível fazer melhor".
A mesma opinião tem Pedro Teixeira, diretor do Centro de Investigação de Políticas do Ensino Superior (CIPES), para quem "a escala e a seletividade" são dois fatores que explicam o sucesso de algumas entidades na captação de fundos.
O diretor do CIPES realça que os programas europeus são "muito competitivos", defendendo que as instituições devem apostar em equipas de investigação "com peso numa determinada área" e devem ter "alguma seletividade do ponto de vista da sua estratégia de investigação".
"Estamos a concorrer com a primeira divisão em termos mundiais da investigação e para estarmos aí temos que ser seletivos. Não vamos poder aspirar a estar na primeira divisão em todas as modalidades. Na maior parte das instituições, era preciso que pensassem quais são as áreas 'core' onde vão apostar", referiu.
Pedro Teixeira, que é também consultor do Presidente da República para o Ensino Superior e Ciência, destacou ainda a transversalidade em termos disciplinares, adiantando que a capacidade de juntar pessoas de várias áreas científicas "explica uma parte significativa da vitalidade e sucesso em termos de investigação e financiamento dessas entidades".
O presidente do Conselho de Reitores diz que também é preciso "uma melhor articulação" entre a ciência e o ensino superior, para haver mais investigadores a dar aulas, além de maior desburocratização e flexibilidade.
"Hoje em dia, não interessa só captar investimentos. Importa depois executá-los e é necessário dar aqui mais alguma flexibilidade nos mecanismos da contratação pública. Já melhorámos, mas é preciso ainda dar passos maiores, atribuindo mais flexibilidade e mais autonomia às instituições", disse Fontainhas Fernandes.
A convenção do Ensino Superior contará com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, na abertura dos trabalhos. Nelson de Souza, o novo ministro do Planeamento, encerrará a sessão.
Reitores querem duplicar captação de verbas europeias para a ciência
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.