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Raio-X às urgências. 5% dos doentes desiste de ser atendido por causa das horas de espera

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 15 de janeiro de 2025 às 23:00

Medidas dissuasoras não baixaram procura. Longas horas de espera já se banalizaram.

Nos últimos três invernos, os tempos de espera nas urgências nacionais não se alteraram substancialmente, segundo os dados publicados no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS), consultados pela SÁBADO. “Cheira-me que os números de 2023/2024 [só disponíveis até 8 de janeiro] ainda vão aumentar substancialmente, porque o pico da gripe ainda não tinha acontecido na primeira semana de janeiro”, analisa o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, a olhar para a infografia desta página.

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