Sábado – Pense por si

PSP assistiu a assalto e não interveio

Carlos Rodrigues Lima , Eduardo Dâmaso 11 de janeiro de 2018 às 07:00

O grupo detido a 29 de Dezembro em Queluz de Baixo era vigiado pela polícia, que até assistiu a um assalto sem intervir. Acabou encurralado numa rua e cercado por tiros.

Elogiada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e caucionada pelo Ministério Público, a operação da PSP que levou, a 29 de Dezembro, a mais uma morte por utilização da arma de fogo está rodeada de suspeitas, segundo informações e documentos recolhidos pela SÁBADO nas últimas semanas. Há várias perguntas por responder: primeiro, por que motivo a polícia não deteve os suspeitos noutro contexto, até porque já tinha mandados de detenção à ordem de outro processo; qual foi a razão para os suspeitos terem sido seguidos por elementos da PSP naquele dia e só terem sido abordados depois de um assalto, a que a própria polícia assistiu? Por fim, porque é que os elementos do Grupo de Operações Especiais (GOE), que intervieram e mataram um dos suspeitos, não foram identificados no processo pelos nomes, mas sim por letras do alfabeto?

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