Constança Urbano de Sousa já disse estar preocupada com o furto de 50 pistolas das instalações da direcção nacional da PSP, mas aguarda a conclusão das investigações
O PSD requereu esta sexta-feira a presença da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, no Parlamento para prestar "esclarecimentos urgentes" sobre o furto de 50 pistolas das instalações da direcção nacional da PSP.
Na newsletter diária do partido, os sociais-democratas explicam que, perante a "gravidade da situação", são necessários "esclarecimentos urgentes" da ministra sobre "o desaparecimento de armas sob a responsabilidade do Departamento de Apoio Geral da Direcção Nacional da PSP". "O PSD requer a presença da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na sequência do desaparecimento de armas da Polícia de Segurança Pública (PSP). Em causa estão 50 armas Glock de 9 mm, às quais as autoridades policiais perderam o rasto", lê-se no texto.
No requerimento, o PSD lembra que "o Ministério da Administração Interna só terá tido conhecimento deste facto após a apreensão de uma arma de fogo da PSP numa operação policial" que decorreu no Porto, uma vez que "a Glock foi encontrada na posse de um civil suspeito de tráfico de droga". "O caso está a ser investigado pela própria PSP. Até ao momento, dois agentes responsáveis pelo armeiro e controlo de armas foram suspensos preventivamente, tendo-lhes sido instaurados processos disciplinares", explicam.
A ministra da Administração Interna disse estar preocupada com o furto de 50 pistolas das instalações da direcção nacional da PSP, mas aguarda a conclusão das investigações para decidir se deve haver alterações nos procedimentos.
Esta sexta-feira, foi noticiado que as autoridades espanholas apreenderam três pistolas com a inscrição "Forças de Segurança" durante uma operação policial no país vizinho, tendo alertado a Polícia de Segurança Pública para o sucedido. A informação revelada pelo Diário de Notícias deixa em aberto a possibilidade dos agentes suspensos pertencerem a uma rede de tráfico internacional de armas.
Os dois agentes suspensos preventivamente eram os responsáveis pelo armeiro e pelo controlo das armas, sendo que as autoridades ainda estão a tentar perceber a verdadeira dimensão do problema.
A PSP já exigiu que todos os polícias indicassem o número de série da arma com que trabalham aos comandantes de esquadra e departamento.
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