O socialista, que se encontra a cumprir uma pena de cinco anos de prisão efetiva pelo crime de tráfico de influências, enviou uma carta dirigida ao secretário-geral, onde explica que decidiu desvincular-se de militante do PS, de forma a evitar qualquer eventual "embaraço" ao partido e aos socialistas.
A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, disse que o pedido de desvinculação do ex-ministro Armando Vara, que informou querer sair para "evitar embaraço" ao partido, é uma "decisão pessoal".
"O único comentário que me merece é que é uma decisão pessoal de Armando Vara", afirmou em declarações aos jornalistas à entrada de um jantar no Porto.
Questionada sobre se a permanência de Armando Vara prejudicaria o Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, escusou-se a comentar, reiterando que a desvinculação de Vara foi uma "decisão pessoal".
"É uma decisão pessoal de Armando Vara entregar uma carta ao Partido Socialista dizendo que se desvincula. Tive conhecimento dela há instantes pela imprensa, ainda não chegou ao Largo do Rato, mas é, evidentemente, uma decisão pessoal de Armando Vara", concluiu.
O socialista, que se encontra a cumprir uma pena de cinco anos de prisão efetiva pelo crime de tráfico de influências, enviou hoje uma carta dirigida ao secretário-geral, onde explica que decidiu desvincular-se de militante do PS, de forma a evitar qualquer eventual "embaraço" ao partido e aos socialistas.
O ex-ministro e ex-vice-presidente do BCP foi condenado no Tribunal de Aveiro no âmbito do processo Face Oculta, estando a cumprir pena na Estabelecimento Prisional de Évora.
O coletivo de juízes deu como provado que o antigo ministro e ex-vice-presidente do BCP recebeu 25 mil euros do sucateiro Manuel Godinho, o principal arguido no caso, como compensação pelas diligências empreendidas em favor das suas empresas.
Armando Vara é também um dos 28 arguidos no processo Marquês, em que o principal arguido é o ex-primeiro-ministro José Sócrates.
PS diz que saída de Armando Vara foi "decisão pessoal"
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Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.