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PRR. Projetos encalhados tornam inevitável perda de verbas

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 05 de fevereiro de 2025 às 23:00

Instalações para cuidados primários, equipamentos de ressonância magnética, computadores para escolas... 68% do PRR está por executar e o tiquetaque causa atrasos noutros programas de fundos europeus.

Ao IPO do Porto foram prometidos 20,61 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para serem entregues até maio de 2024. O objetivo seria substituir equipamentos médicos pesados que já “ultrapassaram o tempo de vida útil” e que, em última instância, podem contribuir – segundo o projeto entregue pelo hospital – para reforçar a “segurança e conforto para o doente oncológico, oferecendo-lhe maior precisão diagnóstica, mais eficácia nos tratamentos, menores doses de radiação e medicina mais personalizada”. Todavia, “até ao momento, o IPO do Porto recebeu 25% do valor” estabelecido, esclareceu o hospital, à SÁBADO, acrescentando que este “investimento é vital para continuar a melhorar a prestação de cuidados aos doentes oncológicos” neste instituto, que trata, anualmente, cerca de 10 mil novos casos de cancro.

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