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Prostituíam-se aterrorizadas pelo vudu

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 19 de dezembro de 2015 às 08:00

Uma organização nigeriana usou a legislação sobre asilo para traficar para a Europa raparigas que acreditavam ter “dívidas” que chegavam aos 60 mil euros

Passaram mais de dois anos. Mas Joy Aliou nunca mais vai esquecer aquela tarde de Verão. Nem o medo que sentiu. A sua família vivia com dificuldades em Benin City, a capital do estado de Edo, no Sul da Nigéria. Eram muitos. Ela própria, apesar de jovem, já tinha um filho. E quando conheceu uma mulher que lhe disse que a poderia ajudar a viajar para a Europa, onde poderia ganhar dinheiro, aceitou. O destino seria, numa primeira fase, Portugal.

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