Jornal Expresso noticiou que a falta de uma norma da DGS estava a fazer desperdiçar a 6.ª dose da vacina. Ministério da Saúde esclareceu que os profissionais de saúde já retiravam seis doses.
O Ministério da Saúde esclareceu hoje que, por orientação do Infarmed, os profissionais de saúde já retiravam seis doses de cada frasco da vacina da Pfizer/BioNTech.
Em comunicado, o Ministério da Saúde (MS) lembra que foi emitida a 30 de dezembro uma nota do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde confirmando a possibilidade de extrair seis doses por cada frasco, "desde que fosse sempre verificado e assegurado o volume de 0,3 mililitros (ml) previamente a cada administração".
"As doses devem ser retiradas em condições asséticas e utilizando agulhas e seringas apropriadas. Esta nota foi divulgada e disseminada estando a ser praticada na administração desta vacina", acrescenta o MS.
O Ministério explica que a orientação "foi dada no contexto da discussão em curso, no âmbito da rede, integrada pelo Infarmed, autoridades reguladoras do medicamento da União Europeia e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), tendo a empresa titular de Autorização de Introdução no Mercado submetido formalmente o pedido de alteração da extração do número de doses por frasco [de cinco para seis]", cuja avaliação ficou hoje concluída.
O MS acrescenta que esta atualização, já aprovada pela EMA, irá ser refletida numa norma da Direção-Geral da Saúde "elaborada de acordo com o Resumo das Características do Medicamento (RCM)".
"A prática generalizada dos postos de vacinação tem sido a utilização da 6.ª dose, cumpridas que sejam as condições exigidas", afirma o MS, sublinhando que a utilização desta 6.ª dose "cumpriu com todas as regras de segurança e qualidade aplicáveis à reconstituição e administração de fórmulas medicamentosas".
O jornal Expresso noticiou hoje que a falta de uma norma da DGS estava a fazer desperdiçar a 6.ª dose. Em Portugal a campanha de vacinação contra a covid-19 iniciou-se em 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estendeu-se aos lares de idosos.
A primeira fase do plano de vacinação, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos.
Nesta fase serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.
A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos de idade, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.
Na terceira fase será vacinada a restante população, em data a determinar.
As pessoas a vacinar ao longo do ano serão contactadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Profissionais já retiravam seis doses de cada frasco da vacina Pfizer, diz Governo
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.