Luís Montenegro assegurou que Portugal "é um referencial de estabilidade e um país de oportunidades" num "mundo em convulsão" e "numa Europa apreensiva com a estagnação da Alemanha e o défice e o endividamento da França".
O primeiro-ministro defendeu que 2024 foi "um ano de viragem e de mudança" e assegurou que a "nova política de baixar os impostos e valorizar os salários e as pensões" está a ser realizada "com rigor e equilíbrio orçamental".
ANDRÉ CRISPIM/ PORTAL DO GOVERNO/ LUSA
Na sua primeira mensagem de Natal enquanto primeiro-ministro, Luís Montenegro inclui nas prioridades para o futuro a promoção de uma "imigração regulada" e o combate à criminalidade -- sem ligar os dois temas -, a par do reforço dos serviços de saúde, educação, transportes e da execução do "maior investimento em habitação pública desde os anos 90".
O primeiro-ministro considerou que o governo PSD/CDS-PP que lidera desde 2 de abril "trouxe novas prioridades e novas opções", numa mensagem gravada na residência oficial, em São Bento, e hoje transmitida pela RTP.
"Não viemos para olhar ou criticar o passado. Viemos para cuidar do presente e construir o futuro", afirmou.
Montenegro passou em revista várias decisões do executivo, como a valorização salarial geral e de várias carreiras, medidas específicas para jovens e idosos, e deixou uma garantia sobre as contas públicas.
"Esta nova política de baixar os impostos e valorizar os salários e as pensões é realizada com rigor e equilíbrio orçamental. E é um elemento de política económica e social", referiu.
O primeiro-ministro assegurou que Portugal "é um referencial de estabilidade e um país de oportunidades" num "mundo em convulsão" e "numa Europa apreensiva com a estagnação da Alemanha e o défice e o endividamento da França".
Na parte mais virada para o futuro, Montenegro afirmou que o Governo pretende "continuar a reforçar os serviços de saúde e a garantir uma escola pública de qualidade, desde a creche até à universidade, sem esquecer o ensino profissional e tecnológico".
Melhorar os transportes públicos e executar "o maior investimento em habitação pública" desde os anos 90 são outras das promessas, numa mensagem em que também se refere às políticas de imigração e de segurança.
"Vamos promover uma imigração regulada para acolher com dignidade e humanismo aqueles que escolherem viver e trabalhar no nosso país", referiu Montenegro.
Mais à frente, o primeiro-ministro prometeu o combate à "criminalidade económica, o tráfico de droga e a criminalidade violenta".
"Somos um dos países mais seguros do mundo, mas temos de salvaguardar esse ativo para não o perdermos", reiterou.
O chefe do Governo defendeu que "Portugal tem tudo para vencer e criar mais riqueza", determinante para conseguir "juntar os pais e os avós com os filhos e netos de Portugal em Portugal" e para "continuar a salvar o Estado Social, cumprindo a essência da democracia e da justiça, que é a igualdade de oportunidades".
Na mensagem em que começou por desejar festas felizes a todos os portugueses, o primeiro-ministro deixou "uma palavra especial" aos que estão sozinhos e desprotegidos, às vítimas de violência -- "em particular as muitas mulheres e crianças que vivem ou viveram o terror desumano do ataque à sua dignidade" -, aos doentes, desempregados, presos e aos que vivem em situação de pobreza.
"Saúdo também os que estão a trabalhar nos hospitais, nas forças de segurança, nas instituições sociais, nos bombeiros, na comunicação social e em todas as demais atividades que permitem o bem-estar de todos nestes dias", disse, reiterando o reconhecimento aos soldados que se encontram ausentes do país e integram as Forças Nacionais Destacadas em missões de paz e segurança.
Montenegro terminou a mensagem recordando várias efemérides que se assinalaram em 2024, como os 500 anos do nascimento de Luís de Camões e da morte de Vasco da Gama, os 50 anos do 25 de Abril e os 90 e 100 anos de nascimento de Francisco Sá Carneiro e Mário Soares, "dois artífices da democracia".
"O Governo acredita na capacidade de superação de todos vós, no vosso espírito de solidariedade e tolerância. Trabalhamos juntos para não deixar ninguém para trás", concluiu.
Primeiro-ministro diz que 2024 foi "ano de viragem" e promete rigor nas contas públicas
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