"Caso haja uma resposta positiva em relação ao que está em cima da mesa, terá de ser passado a escrito e assinado por ambas as partes", diz sindicato.
Os motoristas de matérias perigosas mantêm o pré-aviso de greve até que seja aceite pelos associados e escrito o acordo a que chegaram na madrugada de hoje com a Associação Nacional de Transportes Públicos de Mercadorias (ANTRAM).
Em declarações à agência Lusa, Pedro Pardal Henriques, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), disse que o pré-aviso de greve se mantém "até que haja uma resposta definitiva por parte dos associados da ANTRAM e dos nossos associados".
"Caso haja uma resposta positiva em relação ao que está em cima da mesa, terá de ser passado a escrito e assinado por ambas as partes. Só aí será desconvocada a greve", acrescentou.
O responsável recusou avançar com valores a que o sindicato chegou no acordo com a ANTRAM, alegando compromisso de sigilo até anunciar aos associados, mas considerou que em cima da mesa está "uma vitória justa destes trabalhadores, como nunca tinha acontecido em Portugal".
O acordo vai ser apresentado aos associados durante o fim de semana e o responsável disse esperar no início da semana conseguir chegar a uma conclusão e conseguir passar a escrito e assinar um acordo que, pela proposta em cima da mesa, representa "um reconhecimento efetivo do que é ser motorista de matérias perigosas em Portugal".
A ANTRAM e o SNMMP chegaram na madrugada de hoje a um acordo de princípio, depois de na quinta-feira o sindicato ter entregado o pré-aviso de greve, prevista começar em 23 de maio, por tempo indeterminado.
O anúncio da nova greve surgiu um dia depois de a ANTRAM ter revelado que a associação patronal e o sindicato tinham acordado um pacto de paz social pelo prazo de 30 dias.
O caderno reivindicativo dos motoristas inclui, além de uma remuneração base de 1.200 euros, um subsídio de 240 euros e a redução da idade de reforma.
Pré-aviso de greve no combustível mantém-se até acordo ser assinado
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.