Dez países da UE vão receber cerca de 400 migrantes menores desacompanhados, retirados da ilha grega de Lesbos após os incêndios que destruíram o campo de refugiados.
O governo português manifestou-se hoje disponível para acolher pessoas que se encontravam no campo de refugiados de Moria, na sequência do incêndio naquele recinto, na ilha grega de Lesbos.
A posição das autoridades portuguesas foi transmitida à Comissão Europeia, no âmbito de um esforço de solidariedade europeu, de acordo com um comunicado emitido pelo Ministério da Administração Interna e pelo gabinete da Ministra de Estado e da Presidência.
Esse esforço traduzir-se-á na aplicação, em articulação com as autoridades gregas, de dois instrumentos já existentes. Trata-se do Acordo Bilateral entre os dois países para recolocação de pessoas refugiadas e requerentes de asilo e da manifestação portuguesa de disponibilidade para acolher um total de 500 menores não acompanhados, lê-se no documento.
Ao abrigo do Acordo Bilateral já assinado entre Portugal e a Grécia, irá "proceder-se à agilização da já prevista transferência das primeiras 100 pessoas".
Este acordo, que prevê o acolhimento de até mil pessoas que se encontram em campos de refugiados na Grécia, obteve luz verde da Comissão Europeia e tem vindo a ser acompanhado pela Organização Internacional para as Migrações.
No que respeita aos menores não acompanhados, ainda em setembro está prevista a chegada de mais 28, provenientes de campos de refugiados da Grécia.
São as autoridades gregas que determinam os perfis das pessoas priorizando as que se encontram em situação de maior vulnerabilidade", especificou o governo português na nota à imprensa.
O primeiro grupo de 25 menores, de um total de 500 que Portugal se mostrou disponível para receber, chegou ao país a 07 de julho.
Dez países da União Europeia vão receber cerca de 400 migrantes menores desacompanhados, retirados da ilha grega de Lesbos após os incêndios que destruíram o campo de Moria, anunciou hoje o ministro alemão do Interior, Horst Seehofer.
Milhares de refugiados na ilha grega de Lesbos passaram a terceira noite sem abrigo depois dos incêndios que destruíram o centro de acolhimento de Moria e numa altura em que residentes se manifestam contra a migração.
Durante a madrugada, a polícia desembarcou um destacamento, onze veículos e um canhão de água para controlar os protestos dos habitantes locais, que se receia poderem vir a intensificar-se, contra os refugiados do campo de Moria.
Portugal disponível para acolher refugiados de Moria
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.