Rede Solidária do Medicamento vai comparticipar os medicamentos que tenham sido prescritos e que sejam comparticipados pelo SNS até ao montante de 100 euros por ano.
A Câmara do Bombarral e a AssociaçãoDignitude, responsável pelo programaAbem- Rede Solidária do Medicamento, vão estabelecer na sexta-feira uma parceria destinada a distribuir gratuitamente medicamentos pelos carenciados do concelho.
"O protocolo permitirá às pessoas que se encontrem numa situação de carência económica o acesso gratuito aos medicamentos de que precisam", explica a autarquia em nota de imprensa.
No primeiro ano do acordo, a Câmara Municipal vai investir 10 mil euros para implementar o programa no concelho, de acordo com a proposta aprovada pela Assembleia Municipal, a que a agênciaLusateve acesso.
Poderão beneficiar do programa as famílias que comprovem a sua carência económica, refere o protocolo, a que aLusateve também acesso.
A Rede Solidária do Medicamento vai comparticipar a compra de medicamentos que tenham sido prescritos e que sejam comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde até ao montante de 100 euros por ano.
Quando os beneficiários atingirem o limite do apoio, poderão ser ajudados pelo Fundo Social do programa.
Cada beneficiário vai ser portador de um cartão do programa para apresentar nas farmácias onde decida adquirir os medicamentos.
A Rede Solidária do Medicamento integra cerca de meia centena de parceiros, entre as quais aCáritas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a Associação Nacional de Farmácias, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica e autarquias.
Tem como objectivo garantir o acesso aos medicamentos em ambulatório por parte de cidadãos que se encontrem em situação de carência económica, que os impeça de os adquirir.
A Rede Solidária do Medicamento é o primeiro programa solidário da AssociaçãoDignitude, uma instituição particular de solidariedade social sem fins lucrativos criada com a finalidade de desenvolver programas solidários.
Ao estabelecer a parceria, a Câmara do Bombarral torna-se num dos parceiros da Rede e contribui não só em termos financeiros, como também na identificação dos futuros beneficiários, para que o programa seja desenvolvido no concelho.
Abdicar do direito a votar – e, portanto, de manifestar a opinião própria acerca do estado do país – parece-me um comportamento muito impróprio.
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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
