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Polícias e militares entregam moção ao primeiro-ministro

Os polícias e militares vão esta terça-feira entregar uma moção sobre as carreiras ao primeiro-ministro. Os profissionais exigem o descongelamento das carreiras.

Polícias e militares vão entregar esta terça-feira ao primeiro-ministro uma moção para exigir o descongelamento de carreiras e a contagem do tempo em que estiveram congeladas, entre 2011 e 2017.

A moção vai ser aprovada num encontro nacional de elementos das forças de segurança e de militares das Forças Armadas que vai esta terça-feira decorrer em Lisboa.

A iniciativa é da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), da Associação Nacional de Sargentos (ANS), da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) e da Associação de Praças (AP), contando ainda o encontro com o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP), Sindicato Independente dos Agentes da Polícia (SIAP) e a Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG).

O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que, durante o encontro nacional, vai ser aprovada uma moção e no final uma delegação vai entregá-la ao primeiro-ministro, António Costa.

Segundo o presidente do sindicato mais representativo da PSP, os polícias e militares exigem que seja cumprido o Orçamento do Estado, que estabelece a realização de negociações para que o descongelamento das carreiras seja actualizado.

"Queremos fazer a negociação o mais rapidamente possível", disse, sustentando que "o Governo está a desvalorizar a situação e a protelar no tempo" a sua resolução.

Por isso, os polícias e militares vão pedir na moção que António Costa "obrigue os ministérios a desbloquear a situação".

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