Polícia Judiciária concluiu "não existir qualquer indício" de que tenha havido mão humana, não conseguindo determinar também em qual viatura começou o fogo. Chamas propagaram-se e destruíram mais de 200 carros.
A Polícia Judiciária (PJ) considera que não houve mão criminosa no incêndio que destruiu mais de 200 viaturas num parque de estacionamento no Prior Velho. "É possível afirmar não existir qualquer indício que o mesmo tenha tido origem numa ação humana dolosa", pode ler-se no relatório final da PJ que aSÁBADOteve acesso em exclusivo.
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A PJ refere que nenhuma pessoa esteve junto à zona onde o incêndio teve origem, baseando-se nas imagens gravadas no sistema de vídeo vigilância existente nesse parque de estacionamento e no depoimento de funcionários da empresa AEROPORTOPARQUE. Por outro lado, não terá sido detetado no local, nenhum objeto que possa ser considerado estranho ou que tenha levantado qualquer tipo de suspeita, nem se coloca como possível, o arremesso de um objeto incendiário, proveniente da rua ou edifícios próximos.
A investigação da PJ, iniciada no dia 17 de agosto, concluiu também não ser possível determinar de forma inequívoca, a viatura que esteve na origem do incêndio. Em causa poderão estar dois veículos, um Mercedes-Benz e uma viatura de marca Toyota. "Face ao cenário encontrado e devido à complexidade do mesmo, os inspetores em funções, não conseguiram determinar a origem do incêndio, ou em qual dos dois veículos este terá tido início. Apenas foi possível delimitar uma pequena área onde o foco inicial ocorreu, a qual abarca a área onde estão estacionadas as duas viaturas referidas", lê-se no documento.
Os inspetores referem também o facto de nessa tarde a temperatura ter ultrapassado os 30º centigrados, e a velocidade do vento ter mudado várias vezes de direção. Acresce ainda o pouco espaçamento existente entre os automóveis, que terá facilitado a propagação do fogo de forma mais rápida e intensa. A elevada temperatura produzida pela combustão dos veículos e os diferentes tipos de combustíveis nele existentes, criou igualmente, fluxos de ar quente e chamas, que afetaram de forma bastante diversa os veículos e os seus diferentes materiais.
Em declarações à PJ, um dos primeiros funcionários da empresa a chegar ao local onde o incêndio teve início, referiu ter despejado o pó químico do extintor para a parte traseira de uma viatura, mas disse não se recordar da marca e modelo do veículo que estava a arder. Tudo isto terá contribuído para que não se tivesse chegado a uma conclusão rigorosa sobre em qual dos veículos se terá iniciado o incêndio.
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