Sábado – Pense por si

PCP exige que lei laboral seja alterada e avisa Governo

Jerónimo de Sousa diz que "não é suficiente reverter as alterações à legislação laboral introduzidas pelo Governo PSD/CDS".

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou esta segunda-feira que a simples reversão das leis laborais introduzidas pelo anterior Governo é insuficiente e insistiu na eliminação de "normas gravosas do Código do Trabalho" e menos penalizações das longas carreiras contributivas.

Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP
Jerónimo Sousa PCP

"Não é suficiente reverter as alterações à legislação laboral introduzidas pelo Governo PSD/CDS. É necessário apontar para a eliminação das normas gravosas do Código do Trabalho. É com esse objectivo e para repor direitos e rendimentos injustamente usurpados que o grupo parlamentar do PCP apresenta um conjunto de propostas muito concretas", afirmou Jerónimo de Sousa.

O líder comunista inaugurava as jornadas parlamentares comunistas, até terça-feira no distrito de Portalegre, e enumerou as diversas iniciativas que o PCP tem em carteira: "reposição de montantes e regras de cálculo nas compensações por cessação e despedimento", designadamente "garantia do critério de um mês de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, sem limite máximo de anos".

"Passam pela garantia do período anual de férias para a duração mínima de 25 dias úteis para todos os trabalhadores, pela revogação dos mecanismos de adaptabilidade individual e do banco de horas individual, pela reposição do tratamento mais favorável e a proibição da caducidade dos contratos colectivos de trabalho por via da sua renovação sucessiva até substituição por outro livremente negociado entre partes", continuou.

Jerónimo de Sousa criticou ainda a "abrangência muito restrita" dos "compromissos assumidos para a valorização das longas carreiras contributivas", pois "a possibilidade de reforma antecipada para trabalhadores com 48 anos de carreira contributiva ou 46 anos, em certas situações, é uma resposta que ficou muito aquém das expectativas criadas" e "muito longe da proposta do PCP" (direito à reforma sem penalizações para todos os trabalhadores com 40 ou mais anos de descontos para a Segurança Social).

"Na concretização desse objectivo não deixaremos de colocar todo o nosso empenhamento e exigência. O PCP insiste em que quem trabalhou toda a vida tem direito a uma reforma por inteiro e sem penalizações", disse.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.