Os "500 mil utilizadores" do passe ferroviário verde referidos na segunda-feira pelo Governo são, na prática, passes vendidos e não utilizadores diferentes.
O passe ferroviário verde, medida em vigor há cerca de um ano, está a vender 50 mil títulos por mês, esclareceu o ministro das Infraestruturas e Habitação no parlamento. Respondendo aos deputados, Miguel Pinto Luz esclareceu que os números acumulados são de “500 mil passes vendidos”, numa média de 50 mil títulos vendidos por mês.
caminhos de ferro, linha ferrea, comboios
A informação contrasta com a divulgada nesta segunda-feira, em que o ministério falou em 500 mil utilizadores, o que abria a porta à interpretação de que se tratava de meio milhão de pessoas. Não são.
O passe custa 20 euros mensais e é válido por 30 dias de utilização consecutiva. Também pode ser comprado por períodos de 60 e 90 dias, nesses casos custa 40 ou 60 euros, respetivamente. O título é carregado no Cartão CP que tem um custo de seis euros (ou três euros para estudantes).
Pode ser utilizado nos comboios Intercidades e é obrigatório fazer uma reserva de lugar com a antecedência máxima de 24 horas. Abrange ainda comboios Regionais, InterRegionais e urbanos de Coimbra.
No caso dos urbanos de Lisboa e Porto, só é pode ser usado fora das áreas metropolitanas.
De fora ficam os Alfa Pendular, o Internacional Celta, e as viagens em primeira classe nos Intercidades e nos comboios InterRegionais.
Passe ferroviário: não são 500 mil utilizadores, são 500 mil passes vendidos
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.
Tem razão o governo em substituir o “conceito de rendas acessíveis” para esta “moderação” que é tudo menos “acessível”. Mas em que mundo, esta gente do governo anda.
Quem rasga as vestes pelo perigo que o Chega possa representar para o regime não pode colocar-se na mesma posição e tentar, do outro lado, subverter o amado regime para travar o Chega.