O corpo da ex-primeira-dama estará em câmara ardente no Colégio Moderno, em Lisboa, a partir das 18:00 desta terça-feira
O PCP recordou a "intervenção na luta antifascista e pela liberdade" de Maria Barroso, que morreu esta terça-feira, aos 90 anos, num hospital de Lisboa, onde estava internada, em estado grave, devido a um traumatismo intracraniano.
Num curto comunicado, o partido comunista expressou ao PS e à família as condolências pela morte de Maria Barroso, mulher do ex-Presidente da República Mário Soares.
"Evocamos sobretudo, para lá do percurso e dimensão cultural, a sua intervenção na luta antifascista e pela liberdade na qual o seu papel na solidariedade com os presos políticos é expressão", destaca a nota do PCP enviada à agência Lusa.
Maria Barroso estava internada desde 26 de Junho passado devido a uma queda, foi-lhe depois diagnosticado um derrame intracraniano e entrou em coma no mesmo dia.
Casou com Mário Soares em 1949, de quem tem dois filhos, João e Isabel.
Maria Barroso foi actriz e uma das fundadoras, em 1973, do Partido Socialista, liderado por Mário Soares.
Um dos seus últimos cargos públicos foi a presidência da Cruz Vermelha Portuguesa, tendo também dirigido a associação Pro Dignitate, que ajudou a fundar.
Diplomou-se em Arte Dramática na escola de Teatro do Conservatório Nacional e licenciou-se depois em Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras de Lisboa, onde conheceu Soares.
O corpo de Maria Barroso Soares estará em câmara ardente no Colégio Moderno, em Lisboa, a partir das 18:00 de hoje, realizando-se o funeral na quarta-feira para o Cemitério dos Prazeres, anunciou a família.
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A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.