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PAN diz que "Os Verdes" é "projeto que perdeu a sua validade"

03 de outubro de 2019 às 14:45
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O porta-voz do PAN, André Silva, defendeu que o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) é uma "ficção política", que tem como "patrão" o PCP.

O porta-voz doPAN, André Silva, defendeu esta quinta-feira, emAlmada, que o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) "é um projeto que perdeu a sua validade" e uma "ficção política", que tem como "patrão" oPCP.

O PEV "trata-se de um projeto que perdeu a sua validade, que perdeu a sua oportunidade, mas que podia ter sido um projeto ecologista muito interessante e muito importante", disse André Silva, que respondia às críticas do deputado de "Os Verdes", José Luís Ferreira, que, na quarta-feira, num comício em Setúbal, disse que era possível defender o ambiente e os animais "sem `panpulismos´" e sem "fundamentalismos, proibicionismos e penalismos".

Para o cabeça de lista do PAN por Lisboa, este é um ataque "de quem não tem argumentos políticos para fazer o combate político e que se agarra a clichés".

O PEV é "uma ficção política, um projeto do seu patrão político, que é o PCP", asseverou André Silva, que falava aos jornalistas após uma visita a um canil da Associação dos Amigos dos Animais de Almada, na Aroeira, distrito deSetúbal.

Poderiam ter sido um projeto muito interessante, poderiam ter ocupado um campo político, mas desistiram de ser partido", vincou, referindo que o PEV está coligado com o PCP, "o único partido que em Portugal não ratificou oAcordo de Paris, um partido que apoia um regime chinês tenebroso, de partido único, onde não há liberdade de imprensa nem liberdade religiosa e onde as pessoas são perseguidas, presas, assassinadas".

Questionado pelos jornalistas sobre o porquê de o PAN não ter falado de segurança social, educação, saúde, cultura ou economia durante a campanha oficial, André Silva salientou que o programa do partido "foi densamente escrutinado em várias áreas" e que falou de propostas concretas em diferentes áreas ao longo da pré-campanha.

No entanto, referiu que o partido quis dar "uma prioridade às matérias das alterações climáticas, porque a crise ambiental que vivemos é a maior crise dos nossos tempos, o maior desafio dos nosso tempos".

Tratando-se de um campo político há "pouco tempo tempo fundado em Portugal e que os outros partidos não privilegiam", o PAN considera "importante" que os eleitores "oiçam pelo menos um partido a falar de matéria ambiental", argumentou.

"Mesmo aqueles partidos que têm no seu programa eleitoral matéria de ambiente não o trouxeram para o debate e para a própria campanha. O PAN foi o único partido que trouxe esse tema", vincou, considerando que o país não pode "continuar a ignorar o principal desafio" que tem em mãos, "que é o combate às alterações climáticas".

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