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Nove parquímetros da EMEL vandalizados no bairro lisboeta de Telheiras

No final de 2018, a Junta de Freguesia do Lumiar, através de um folheto que distribuiu, avisou que a entrada da EMEL "nos pontos mais críticos" de Telheiras surgia "na sequência de vários pedidos de muitos moradores".

Nove parquímetros da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) foram vandalizados em três ruas deTelheiras, na freguesia do Lumiar, mas já foram esta terça-feira repostos, disse à Lusa fonte da empresa.

Segundo aEMEL, os nove parquímetros apareceram vandalizados na terça-feira, tendo sido hoje "todos repostos, estando a funcionar normalmente".

Os parquímetros estavam localizados nas ruas António Quadros e Professor Jorge Campinos, perto da Escola Básica de São Vicente, e na rua Mark Athias, próximo de uma artéria conhecida pela localização de várias esplanadas.

Segundo a EMEL, trata-se da primeira vez que os parquímetros localizados em Telheiras foram vandalizados, sendo que estavam instalados desde meados de janeiro.

No final de 2018, aJunta de Freguesia do Lumiar, através de um folheto que distribuiu, avisou que a entrada da EMEL "nos pontos mais críticos" de Telheiras surgia "na sequência de vários pedidos de muitos moradores".

"É uma medida necessária para melhorar a utilização do espaço público, evitando que os bairros se tornem meras zonas de estacionamento desligadas da sua vida própria, criando áreas reservadas aos moradores e assegurando acesso de estacionamento a quem vem ao comércio local", defendia, na altura, Pedro Delgado Alves, presidente da Junta.

Pelo seu lado, a EMEL destacou que, "com o ordenamento da Freguesia de São Domingos de Benfica, alguns dos carros que aí estacionavam mudaram-se para Telheiras, contribuindo para o aumento do estacionamento desordenado na Freguesia", pelo que o objetivo é "reduzir o número de carros que não são do bairro e libertar lugares para quem vive e trabalha em Telheiras".

Segundo a autarquia, são mais de 3.300 lugares disponibilizados para moradores, comerciantes e visitantes, que podem ter acesso aos lugares através dos dísticos de estacionamento.

Por cada habitação podem ser atribuídos até três dísticos para a zona de residência, renováveis anualmente, e para uma segunda zona contígua à escolha.

O primeiro dístico por agregado está sujeito ao pagamento anual de 12 euros de emolumentos, o segundo dístico por agregado custa 30 euros anuais e o terceiro 120 euros por ano.

Para as empresas, o dístico custa 25 euros mensais, mais 12 euros anuais de emolumentos e permite estacionar na zona correspondente à da atividade.

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