Ex-secretário de Estado da Saúde e ministro dos Assuntos Sociais morreu aos 80 anos
O fundandor e antigo dirigente do PSD Carlos Macedo morreu este domingo, aos 80 anos. O partido já manifestou o seu pesar pela morte do médico e ex-deputado, recordando a sua "militância activa e influente desde a primeira hora".
Nascido em Coimbra a 26 de Janeiro de 1937, Macedo integrou os governos chefiados por Francisco Sá Carneiro e Francisco Pinto Balsemão, primeiro como secretário de Estado da Saúde e depois enquanto ministro dos Assuntos Sociais. Médico e deputado à Assembleia da República de 1979 a 1983, foi vítima de problemas cardíacos.
"O PSD expressa o seu pesar pelo falecimento, que hoje ocorreu, do dr. Carlos Matos Chaves Macedo, recordando a militância activa e influente do antigo dirigente do partido, desde a primeira hora", referem os sociais-democratas, em comunicado.
Ainda segundo a nota do partido liderado por Pedro Passos Coelho, Carlos Macedo foi eleito vogal da Comissão Política Nacional do PSD, no I Congresso Nacional, em Novembro de 1974.
Apesar de ter sido um dos fundadores, Macedo esteve diversas vezes em ruptura com o partido, que viria a abandonar logo em 1975, tendo regressado em 1978 quando Francisco Sá Carneiro regressou à liderança.
No VII Congresso, em Junho de 1979, voltou a ser escolhido para a Comissão Política Nacional.
Foi depois ministro dos Assuntos Sociais, durante o VII Governo Constitucional, entre 9 de Janeiro e 3 de Agosto de 1981 e, em Fevereiro desse mesmo ano, Carlos Macedo é eleito vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, no VIII Congresso Nacional, após a morte do então líder e primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro.
Em 1989 foi expulso do partido já com Cavaco Silva na liderança. Macedo teve uma desavença com o então primeiro-ministro - que acusou de ter "uma estrutura política e psíquica autocrática" - e com a então ministra da Saúde, Leonor Beleza.
No comunicado enviado este domingo às redacções, o PSD "recorda a participação activa e de grande relevo do dr. Carlos Macedo durante um momento fundamental da vida interna do partido". E, endereçando condolências aos familiares e amigos, nota ainda que "a família social-democrata presta homenagem ao homem, político e médico".
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