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Marcelo Rebelo de Sousa: "Comemorar o 25 de Abril, evocar o 25 de Novembro" 

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 25 de novembro de 2024 às 13:08
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A celebração no parlamento ficou marcada pela ausência dos deputados do PCP, a presença de apenas uma deputada do Bloco de Esquerda e vários lugares vazios na bancada do PS.

O Presidente da República encerrou a sessão solene de comemoração do 25 de Novembro de 1975, que deocrreu no parlamento esta segunda-feira. Num discurso de quase vinte minutos, recordou, com uma "longa narrativa", os passos que levaram à liberdade de Portugal uma vez que "milhões de portugueses com menos de 60 anos não têm memória da Revolução".   

Lusa

"O 25 de Abril de 74 foi não só o primeiro como o mais marcante (...) em termos históricos. Sem ele não havia o 25 de Novembro", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. Assim sendo "a 25 de Abril abriu-se um caminho complexo e demorado para a liberdade e a 25 de Novembro deu-se um passo importante no caminho para a liberdade e a democracia".  

Pela primeira vez foi celebrado o 25 de Novembro e o Presidente da República defendeu que não existe qualquer "contradição" entre "comemorar" o 25 de Abril e "evocar" o 25 de Novembro.  

Durante o seu discurso Marcelo Rebelo de Sousa evocou várias figuras centrais do processo democrático, entre elas Melo Antunes, Jaime Neves, Ramalho Eanes e Mário Soares.

Os deputados de PS, que tinham saído do hemiciclo durante o discurso do líder do Chega, André Ventura, regressaram para ouvir os discursos do presidente da Assembleia da República Aguiar Branco e de Marcelo Rebelo de Sousa. 

Depois do discurso do Presidente da República ouviu-se o hino nacional, que encerrou a sessão solene. A celebração ficou marcada pela ausência dos deputados do PCP, a presença de apenas uma deputada do Bloco de Esquerda e vários lugares vazios na bancada do PS.

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