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"Mesmo não dizendo nada, dirão tudo sobre o que eu digo", atirou o Presidente da República.
O Presidente da República,Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou este sábado, que "o melhor é não dizer nada" durante o período de campanha eleitoral, porque "mesmo não dizendo nada, tudo dirão" sobre o que chefe de Estado diz.
"Nestes tempos de campanha eleitoral, o melhor é não dizer nada, mesmo não dizendo nada, dirão tudo sobre o que eu digo", vincou Marcelo Rebelo de Sousa, durante a sessão de encerramento de um colóquio dedicado à vida literária de António Lobo Antunes, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
O Presidente da República fez este reparo imediatamente depois de ter referido que o escritor "é um daqueles casos de acesso imediato à eternidade por mérito próprio".
"A genialidade abre uma via, uma via verde, ou melhor, eu não digo a cor para não ser mal interpretado", explicitou.
O Presidente da República tem tido uma "agenda reduzida ao mínimo" neste período eleitoral e também no pré-eleitoral, de acordo com o que antecipou a 11 de setembro, em declarações aos jornalistas à margem da apresentação de um livro, quando acrescentou estar "atentíssimo" à campanha que, no seu entender, tem sido "exaustiva".
Quanto à sua atuação até ao dia das eleições, o chefe de Estado referiu na altura que, "para não haver sobreposições nem interferências, há de facto uma agenda reduzida ao mínimo", que incluiu a sua participação na cimeira do clima, em Nova Iorque, e na Assembleia-geral das Nações Unidas.
Foi em Nova Iorque que Marcelo Rebelo de Sousa reiterou, ainda antes da acusação de Tancos ser conhecida, nunca ter sido informado, por qualquer meio, sobre o alegado encobrimento na recuperação das armas furtadas de Tancos, e sublinhou que "é bom que fique claro" que "não é criminoso".
"Para que não restem dúvidas, por uma questão, não só de honra pessoal, mas porque estou aqui a defender a posição de Portugal, é bom que não esteja a defender a posição de Portugal na Assembleia-geral das Nações Unidas ao mesmo tempo que surge uma vaga dúvida sobre se o Presidente é criminoso, é bom que fique claro que o Presidente não é criminoso", frisou.
O Presidente reagia, assim, a uma notícia da TVI noticiou segundo a qual major da PJ-Militar Vasco Brazão se referiu, numa escuta telefónica, ao Presidente da República, como o "papagaio-mor do reino", que, segundo ele, sabia de tudo.
A defesa do major Vasco Brazão recusou, contudo, qualquer envolvimento do nome do Presidente da República.
O Ministério Público (MP) acusou na quinta-feira 23 pessoas, entre elas o ex-ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, no caso do furto e da recuperação das armas do paiol da base militar de Tancos.
Os arguidos são acusados de crimes como terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
O caso abalou as forças armadas, levou à demissão de Azeredo Lopes em 2018 e a polémica em torno do furto, tornado público pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, subiu de tom depois da, aparente, recuperação do material na região da Chamusca, no distrito de Santarém, em outubro de 2017, numa operação da Polícia Judiciária Militar (PJM).
Nove dos 23 arguidos são acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais e os restantes 14, entre eles Azeredo Lopes, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento.
Marcelo: "Nestes tempos de campanha eleitoral, o melhor é não dizer nada"
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