Presidente da República avança que cidadão português terá sofrido ferimentos "menos graves" do que inicialmente previsto. Será agora evacuado para a África do Sul para tratamento médico, após o ataque terrorista em Palma, vila moçambicana sob ataque de rebeldes armados desde quarta-feira.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou na manhã deste domingo com a esposa do cidadão português resgatado em Palma, Moçambique, que sofreu ferimentos após um ataque terrorista na zona de Cabo Delgado, que está sob ataque de rebeldes armados desde quarta-feira.
Este sábado, Marcelo tinha anunciado que o cidadão teria ferimentos "menos graves" do que inicialmente previsto e afirmou estar a acompanhar, com o Governo, o evoluir da situação.
"Todos nós acompanhamos também as preocupações dos familiares dos nossos compatriotas que lá estavam ou lá estão, ou em serviço humanitário ou em serviço das comunidades para realização de certas prestações para essas comunidades", afirmou este sábado Marcelo Rebelo de Sousa
Além do possível envolvimento de cidadãos portugueses, "a situação mais complexa envolve muitos mais nacionais de vários países" e está também a ser "acompanhada momento a momento", admitiu o chefe de Estado português.
"O Governo português tem acompanhado permanentemente, nomeadamente o senhor ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, que também permanentemente, ao longo do dia de ontem, na noite de ontem para hoje, na madrugada de hoje e no dia de hoje tem colocado o Presidente da República ao corrente do que se passa", contou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que "tudo o que tem vindo a público traduz de forma muito fidedigna aquilo que é a situação vivida" pelos portugueses em Cabo Delgado, "no norte do Estado irmão de Moçambique".
Em resposta à agência Lusa este sábado, o ministério explicou que o português foi retirado da península de Afungi para receber tratamento médico adicional e que a embaixada em Maputo está a "procurar identificar outros portugueses no local para prestar acompanhamento e apoio".
O ferido foi depois transportado para Pemba, capital provincial de Cabo Delgado, 250 quilómetros a sul, por via aérea, a partir do aeródromo do recinto do projeto de gás natural, na península de Afungi, para onde foi resgatado juntamente com outras pessoas.
Cerca de 200 refugiaram-se no hotel Amarula, em Palma, desde quarta-feira à tarde, quando o ataque armado à vila começou.
Entre elas há trabalhadores de várias nacionalidades ligados às empresas que trabalham no projeto de gás natural liderado pela petrolífera francesa Total.
Com Lusa
Marcelo falou com esposa de português ferido em Moçambique
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